Missão JRA Lousã 2015 | Impressões
Dia 24 de março

GRUPO 1: Filipa Costa; Sara Cascais; Sharad Poudel; Klio Liotati
Positive aspects

  • Simulation of fire fighting (1985).(fire tornado)
  • Traditional tools related to agriculture and their history.
  • talking with different people and knowing their experiences.
  • Scenic view of landscape.
  • involvement of the people to conserve the forest (Children’s involvement)

Negative aspects

  • Impossible to get the things because of language problem.
  • Roads are so small and it may create problems for traffic.
  • 32gb of mem card was fulled with the beauty of Lousã so fast.

GRUPO 2: Mara Estulano, Carlos Gonçalves,  Eduarda Ventura, Maria Cravo e Paulo Teixeira
O primeiro dia foi repleto de atividades fascinantes apesar de o fim do dia ter sido bastante cansativo e complicado por não estarmos habituados a este ritmo de trabalho.
Ampliamos o nosso horizonte de conhecimentos e consideramos que a experiência mais interessante foi a visita ao COTF porque a técnica Helena Fernandes é muito simpática. Falou-no de diversas curiosidades acerca das doenças dos pinheiros, espécies invasoras como a mimosa, a sua dedicação, a diferença de sexos neste setor, a importância do cumprimento das regras de segurança, a dificuldade em cumprir todos as leis que dizem respeito à preservação da natureza, etc.

GRUPO 3: Carla Mesquita; Duarte Belo;Inês Amado; Miguel Santos; Sónia Silva
O dia de hoje teve altos e baixos. Os momentos mais altos foram maioritariamente todo o dia com exceção da sessão no ICNF (classificamo-la um pouco repetitiva).

Quanto às conversas com o Presidente da Câmara Da Lousã e com o Joel Fernandes achamos que foram bastante instrutivas e interessantes.
O dia foi bastante cansativo mas muito produtivo. Estamos confiantes que os próximos dias serão iguais ou melhores que este.

GRUPO 4: Joana Pedro; Pedro Gonçalves; Marina Panagiotou; Marcos Panayiotou
Dear diary,

As the first day passed by, we thought it was really interesting. The thing that we enjoyed the most was visiting the Forest Fire Research Laboratory since it was a different experience and we could learn and discover how the tests really work, and how understanding fire behavior is important. Also, all the guides and people that accompanied us where extremely helpful and nice. It was good to see that even if Lousã is a small village it can have many secrets. Day is done!

Dia 25 de março

GRUPO 1: Filipa Costa; Sara Cascais; Sharad Poudel; Klio Liotati
Positive aspects

  • Pedestrian walks
  • Viewing the Mankind’s Evolution videos
  • Beautiful landscapes
  • Taking amazing photos of the nature
  • The cute baby animals
  • The project of Biological park (it mixes social integration with environmental care)
  • Traditional devices in the museum

Negative aspects

  • Tiring
  • The visit to the Biological park was short
  • Dangerous paths
  • Boring speeches (because of the language)

GRUPO 2: Mara Estulano, Carlos Gonçalves,  Eduarda Ventura, Maria Cravo e Paulo Teixeira

Começamos o dia com o percurso pedestre, na Ribeira do Marigo, no Talasnal. Andámos cerca de 2,5 km e conseguimos ver toda a paciência e tempo que os antepassados lousanenses tiveram no trabalho com o xisto, tendo construído as suas próprias aldeias na Serra à cerca de 300 anos.  As casas originalmente eram bastante simples do ponto de vista do interior, apenas existia 1 divisão, a cozinha, por vezes havia ainda uma sala/quarto. Junto às paredes da casa, no exterior, os habitantes plantavam ervas medicinais e aromáticas.

Embora os caminhos fossem acidentados, com pedregulhos, valeu a pena  contemplar as maravilhosas cascatas e paisagens, sobretudo a que abrangia toda a aldeia.

Na parte da tarde visitámos o Parque Biológico da Serra da Lousã, que faz parte da ADFP, localizado em Miranda do Corvo.  Achamos muito positivo o facto desta instituição sem fins lucrativos, fundada em 1987, se dedicar ao apoio de pessoas com deficiências motoras ou mentais, desempregados de longa duração e vítimas de exclusão, por fazerem parte de etnias minoritárias. Esta instituição reduz assim, a taxa de desemprego, empregando cerca de 250 pessoas e ocupando 650 pessoas com actividades, como por exemplo, a tecelagem, olaria, sapataria ou até mesmo o contacto direto com a natureza, no tratamento dos animais, que os fazem sentir úteis e felizes, contribuindo posteriormente para a sua auto-realização.

GRUPO 3: Carla Mesquita; Duarte Belo;Inês Amado; Miguel Santos; Sónia Silva
Neste dia, o grupo visitou vários pontos da Lousã nos quais Ribeira do Marigo e Rede Natura, Parque biológico, oficina de segurança projeto elaborado pela Câmara municipal e por fim a loja do Licor Beirão. No princípio do dia seguimos num percurso pedestre por Baldios, em seguida fizemos uma pausa para o almoço onde realizamos um piquenique. No fim de almoço regressamos a viagem e fomos para o Parque biológico, onde nos apresentaram o trabalho que exercem, falando e apresentando as suas instalações, os seus terrenos, a sua biodiversidade entre eles vegetal e animal e alguns aspetos que desenvolvem, uns positivos e outros negativos. De seguida visitamos um projeto recente da Câmara sobre Segurança, onde nos mostraram as instalações. Nele tínhamos desafios para serem realizados pelos mais novos, percebendo assim os perigos do dia-a-dia. Para acabar o dia de tanta investigação fomos dar uma pequenina espreitadela à loja de Licor Beirão.

Já na Pousada da Juventude os grupos juntaram-se para realizar os trabalhos que têm em mãos.
A impressão apresentada pelo grupo foi que o dia foi muito divertido, aventuroso, diferente e agradável. O que mais marcou neste dia foi o percurso pela serra, porque apesar de todos as dificuldades foi onde o grupo mais desenvolveu a sua entreajuda.

GRUPO 4: Joana Pedro; Pedro Gonçalves; Marina Panagiotou; Marcos Panayiotou

Dear Diary(notebook),
Today was an unforgettable experience. Our trip was very adventurous as well as informative. Many tripped ,but stood up .Many lost coordination, but found their way .Many were tired ,but continued to walk. A group of great patience and power ,that is how i would describe us. Strenuous exercise became a leisure activity even though some were moaning.All in all today we learnt a big deal about people and how they can work so meticulously in groups . We were also encouraged to engage with nature in a way we never did before ,even though the “biological park” did the exact opposite. Maybe that was the point ,to gain critical thinking. Day is done!

OS MONITORES DO GRUPO

Dia 26 de março

GRUPO 1: Filipa Costa; Sara Cascais; Sharad Poudel; Klio Liotati
Positive aspects

  • The beauty of Nature
  • Hydroelectric center was quite interesting
  • Beautiful villages
  • Very tasty cakes (talasninhos)
  • Walking
  • Reconstruction of the old schist houses is a very interesting project and understanding how it works was quite nice
  • The houses were quite beautiful as they mix the old style (in the outside) with the modern and contemporary style (inside)

Negative aspects:

  • The weather was really cold and foggy so it was hard to see the view
  • Not understanding the language

GRUPO 2: Mara Estulano, Carlos Gonçalves,  Eduarda Ventura, Maria Cravo e Paulo Teixeira

Hoje de manhã, iniciamos o nosso dia com uma visita à Cerdeira, uma aldeia do Xisto onde se encontra a decorrer um projecto de reconstrução de casas de xisto destinado principalmente a artistas, de forma que estes possam desenvolver as suas competências e inspirar-se na natureza que os rodeia, num ambiente tranquilo. No Verão, existe um festival com diversas atividades, entre elas, uma sessão ao cineruína (projeção de curtas metragens dentro de uma das casas), visitas ao museu de artesanato (casa recuperada e restaurada) e concertos. Seguimos para o Candal, a maior aldeia do Xisto da Serra da Lousã, onde se encontra a Loja da Aldeia do Xisto. Neste espaço vende-se doces típicos como os talaniscos, produtos artesanais de toda a região e produtos de lar. A loja que representa todas as aldeias do Xisto, está aberta todos os dias de forma a receber os turistas que viajam fora de época. No entanto, devido ao reduzido fluxo de visitantes e ao tipo de turismo, este projeto não apresenta grande rentabilidade.

Seguimos para o Talasnal, onde visitámos desta vez, 2 casas integradas no Turismo Rural: Casa Lausus, a preços acessíveis, já que se trata de um alojamento local e a Casa Peralta, a preços bastante superiores, inserida no sistema Turismo Espacial Rural, imediatamente abaixo do patamar dos hotéis rurais. Cremos que este tipo de turismo permite ao turista conhecer, através do proprietário das casas, mais sobre a história, a cultura e a gastronomia da região.

Da parte da tarde, dirigimo-nos à Central Hidroelétrica da Ermida que foi construída em 1927 para dar resposta ao aumento da população e consequente aumento do uso de energia. Inicialmente era utilizada para iluminação pública e actualmente a energia produzida pela mini-hídrica é inserida na rede da EDP e posteriormente distribuída. Discordamos com o que o Sr. António José Ramos disse acerca das eólicas e destas terem mais impacto do que uma barragem. No entanto, concordamos que muitas vezes, para preservar a natureza, deixa-se de investir na evolução/desenvolvimento de novas técnicas ou maquinarias. Embora esta central produza muito pouco por causa da falta de água em alguns meses do ano, é mantida pois é considerada património industrial histórico.

GRUPO 3: Carla Mesquita; Duarte Belo;Inês Amado; Miguel Santos; Sónia Silva
O dia começou logo cedinho. Iniciámos na Aldeia da Cerdeira, onde nos mostraram a construção de casas, e algumas já prontas para receber clientes.Em seguida, deslocámo-nos para a loja do Xisto em Candal, onde nos receberam com belas doçarias tradicionais e cafés. Tivemos oportunidade de visitar também a pequena aldeia, e saber algumas curiosidades.

De seguida visitámos a aldeia de Talasnal, onde pudemos entrar em algumas casas com belas paisagens, e que são alugadas em curtos períodos de tempo.Depois de nos terem apresentado estes magníficos prazeres fomos almoçar. piquenique improvisado com as maravilhosas sandes bem saborosas, depois

Na parte da tarde viajámos para a central hidroelétrica de Ermida, onde nos apresentaram um edifício com cerca de 100 anos, explorado pela EDP e “guardado” pelo Sr. António.Por fim, regressámos à pousada onde nos organizámos e começámos a realizar todo o trabalho que tínhamos em mãos.As impressões que tivemos de hoje foi que apesar, de o dia estar chato, com muita chuva, conseguimo-nos divertir, e conseguimos também retirar toda a informação necessária para realização do trabalho.
Com algumas palavras o dia foi interessante, curioso e chuvoso.

GRUPO 4: Joana Pedro; Pedro Gonçalves; Marina Panagiotou; Marcos Panayiotou
Dear diary,

Today we walked inside the clouds. And even though we couldn’t walk as much as we’d like to, because of the bad weather, we could still enjoy the uniqueness of the villages. Besides that, we could meet Mr. António in the hidroelectric powerplant and understand more about renewable energies and how political and economic interests can sometimes overcome environmental issues and concerns. Tired, wet and cold but richer! Day is done!

Dia 27 de março

GRUPO 2: Mara Estulano, Carlos Gonçalves,  Eduarda Ventura, Maria Cravo e Paulo Teixeira

Infelizmente esta semana está chegar ao fim!
A primeira visita do dia, foi à Lousamel, uma fábrica fundada em 1988 por António Agostinho de Carvalho, que se dedicou à apicultura quando esteve num estabelecimento prisional.
Uma das suas funcionárias, Ana Paula, com 27 anos, explicou-nos que sem as abelhas, não existiria vida, pois são estes pequenos insectos que asseguram a vida nos ecossistemas, polonizando as diversas flores que constituem a flora. Existe uma loja nesta instalação, onde vendem mel, pólen, artefactos e utensílios que o apicultor necessita. É impressionante o facto de existirem cerca de 400 associados à Lousamel. Este tipo de mercado só é rentável se for feito em grande escala, como é o caso desta empresa. O mel da Serra da Lousã é de boa qualidade, mas existe em pouca quantidade. Uma curiosidade acerca do mel é que, se este tiver mais de 5% de sacarose é considerado adulterado.

Seguimos para a fábrica do papel do prado, que existe desde 1716, sendo a fábrica mais antiga do país ainda em funcionamento. Esta indústria, especializada em cartolina, já foi auto-suficiente. Neste momento produz água que será utilizada para a produção de papel. A energia utilizada provém duma energia não renovável, o gás natural. Por outro lado, esta fábrica adopta um sistema de floresta sustentável, o que significa que, por cada árvore de eucalipto cortada, é plantada uma nova. Deste ponto de vista, percebemos que a fábrica se preocupa com o meio ambiente.
Da parte da tarde, ouvimos uma palestra sobre a Rede Natura 2000, dada por Paulo Tenreiro, um funcionário da ICNF. A Serra da Lousã está integrada nesta Rede, uma vez que, se encontram na Serra, algumas espécies raras como o largarto-de-água e a salamandra-lusitânica, não esquecendo, o carvalho-nobre e o carvalho-negral. O Sistema Nacional de Áreas Protegidas, na qual se insere a Rede Natura 2000, tem como objetivo preservar a biodiversidade europeia que é bastante rica. Ficámos impressionados ao saber que foram construídas 200 casas clandestinas em Mira, uma área protegida. Neste momento, estão a ser processadas e irão ser muito provavelmente, demolidas.
Seguiu-se uma entrevista ao Presidente dos Baldios que tem como principal objetivo, sensibilizar os jovens estudantes acerca da importância da preservação da Natureza. Os Baldios da Lousã encarregam-se da limpeza das matas, corte de árvores e reflorestação, tentam controlar as espécies invasoras e recuperam os percursos pedestres utilizados à 50 anos pelos habitantes das aldeia do Xisto para chegar, por exemplo, à vila

Depois da entrevista, um funcionário dos Baldios, falou-nos sobre o reino dos fungos. Os fungos caracterizam-se por não realizarem fotossíntese e serem seres decompositores, distinguindo-se assim das plantas.
Falámos do caso dos cogumelos, duns serem comestíveis e outros tóxicos e terminámos com um workshop, onde dentro duma garrafa de água, íamos pondo por camadas cartão, borras de café e micélio, por esta ordem. Agora esperamos cerca de um mês, até que o cogumelo se desenvolva.

GRUPO 3: Carla Mesquita; Duarte Belo;Inês Amado; Miguel Santos; Sónia Silva
Neste último dia de trabalho de campo da Missão JRA, começámos por visitar a fábrica Lousamel, onde entrevistámos o presidente e a engenheira da empresa. De seguida foram-nos mostradas as instalações, tendo como guia o próprio presidente e apicultor da Lousamel.

De seguida fomos conhecer a fábrica mais antiga de papel de Portugal, Companhia Papel do Prado, onde tivemos o prazer de ver todo o processo desenvolvido no fabrico do papel.
O almoço realizou-se na escola EB1 Santa Rita.
Após o almoço partimos para a Pousada da Juventude, onde já nos esperava Paulo Tenreiro, um vigilante da natureza pertencente a ICNF, que nos apresentou um powerpoint sobre a Rede Natura 2000.
Após a palestra sobre a Rede Natura 2000 estivemos à conversa com o presidente da associação Baldios da Lousã, que nos falou sobre esta associação regional e do modo como atua.
A última atividade foi um workshop sobre cogumelos que na 1ª parte se baseou numa apresentação teórica e na 2ª parte realizou-se um trabalho prático sobre cultivo destes em borras de café e garrafas de plástico.
O dia foi calmo, divertido, interessante e foi possível retirar toda a informação necessária para a criação dos trabalhos.

GRUPO 4: Joana Pedro; Pedro Gonçalves; Marina Panagiotou; Marcos Panayiotou
Dear diary,

The day started in the sweetest way possible. We met Lousamel and then rushed to the paper, still with the smell of honey in our noses, that was everywhere in the building. Then, lunch. We met our rugby friends again and ate some tuna. Then we came back to the pousada but not to sleep, sadly. But we learned some new and nice things and messed up with some “micélios”. Dinner was amazing and  “comemos que nem um abade”. Day is done!