Nas praias frias do norte de Portugal, após a maré alta, aparecem os poucos resistentes da apanha do sargaço. Esta alga marinha de tonalidade castanha com capacidades fertilizantes é procurada pelos sargaceiros que, juntos, recolhem o sargaço que posteriormente é colocado a secar e utilizado para fertilizar terrenos agrícolas. Esta atividade com séculos de história, apesar de presa ao passado, é parte integrante da herança cultural desta freguesia e é agora preservada no Museu do Sargaço do concelho de Esposende. No entanto, com o passar dos anos esta prática volta a mostrar um enorme potencial ambiental, tendo em conta as suas propriedades de fertilizante natural e de comércio local para a bioeconomia sustentável.
Apanha do sargaço, a sustentabilidade de uma tradição
Nas raízes da cultura das Marinhas, em Esposende, resiste uma antiga tradição, a apanha do sargaço. Antes da massificação dos fertilizantes químicos, esta comunidade costeira utilizava o sargaço, uma alga, para a fertilização dos seus terrenos. Nas terras costeiras desencadeou-se um desenvolvimento económico e social em torno da apanha do sargaço e da economia circular que este fertilizante natural gerava.
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