Localizado na Ribeira de Sintra, o Museu da Água e dos Resíduos (MAR) foi fundado com o objetivo de promover a sustentabilidade e o uso de água como fonte de energia, e sensibilizar a população sobre a recolha e tratamento de resíduos. O espaço apresenta-se como sendo um museu novo e interativo, tendo atividades que, de um modo lúdico, despertam a atenção dos seus visitantes e trazem à luz questões ambientais de extrema importância.
O espaço onde o museu se encontra foi construído em 1901, para servir como uma garagem dos elétricos de Sintra, mas, mais tarde foi adaptado e tornou-se num Centro de Ciência Viva. No entanto, desde os finais de 2021, é gerido pelos SMAS (Serviço Municipal de Água e Saneamento de Sintra), tendo sido adaptado para este museu. Inclui um espaço interior e exterior e apresenta atividades inclusivas, como rampas para indivíduos com mobilidade reduzida e atividades disponíveis em braille.
Sobre as atividades do museu, «os módulos estão muito ligados à separação do lixo ou ciclo urbano da água, o ciclo urbano dos resíduos […] vários temas que consideramos importantes», diz um dos guias do MAR, Tiago Inácio. Refere ainda que a antecâmara é mais focada na empresa do que no museu em si, apresentando uma exposição de equipamentos da mesma e criando um contraste entre o início e o decorrer da visita. No entanto, o resto dos espaços do piso térreo são ocupados por aquaterrários, atividades tanto virtuais como efetivas com foco na biodiversidade, e que se adequam a todas as idades. Também apresenta um charco, onde a vida animal surgiu independentemente, e sobre a qual se pode obter informações sobre as espécies existentes no mesmo e como foi construído e um local que se foca no ciclo urbano dos resíduos e reciclagem. No primeiro piso, viram-se os holofotes para a sustentabilidade, apresentando atividades sobre a água como fonte de energia, localizadas maioritariamente no espaço exterior, e sobre a reciclagem e triagem dos resíduos.
No entanto, em contraste com o objetivo do MAR, não apresenta condições favoráveis ao transporte da população, nomeadamente, a falta de local de estacionamento do museu e os trajetos dos autocarros, que não passam frequentemente pelo espaço. O elétrico é uma das únicas opções de acesso ao museu, limitado por horários e lotação.
Em suma, o MAR promove a sustentabilidade, utilizando atividades inclusivas e educativas que abrangem a utilização da água como energia e o tratamento de resíduos, sensibilizando as pessoas que o visitam para a iniciativa.
