Na nossa escola, o desperdício das refeições tem vindo a ser divulgado. Já foram tomadas medidas para a identificação dos principais determinantes, para o desenvolvimento de estratégias que conduzam à redução do mesmo. Na cantina escolar, a comida não consumida é pesada e a partir daí é calculado o valor médio diário do desperdício alimentar. O número de refeições confecionadas é calculado tendo em conta as refeições compradas. Assim, se os alunos marcam e não consomem essas refeições serão excedentárias.
No mês de novembro, a média diária de desperdício alimentar foi de 15Kg/dia. Em janeiro, já havia diminuído 2Kg/dia passando o valor a 13Kg/dia. Em fevereiro, o valor voltou a diminuir, passando a uma média de 9Kg/dia. Durante os meses de março e de abril o valor esteve muito próximo de 10Kg/dia, verificando-se uma ligeira subida. No mês de dezembro a contabilidade não foi realizada devido às férias escolares.
Para além daquelas, foram desenvolvidas outras medidas para minimizar a situação: pedido de desmarcação de senhas, atempadamente, sempre que haja algum imprevisto; divulgação dos valores acima referidos (gráfico mensal divulgado na cantina) e a implicação dos Encarregados de Educação, via associação de pais.
Como não há a autorização do Ministério da Educação para a doação de sobras, surge, inevitavelmente, um problema de desperdício. Aprendemos que devemos ser solidários e, no entanto, a comida, em perfeitas condições de consumo, vai para o lixo.
O Projeto Refood recolhe a comida sobrante em cantinas e restaurantes, distribuindo-a, depois, por famílias carenciadas. Gostaríamos de ver esta solução alargada às cantinas escolares.
Quanto tempo será necessário para o Ministério da Educação rever a sua posição?
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