Nos últimos anos, o crescimento do Alojamento Local (AL) tem sido notável em Portugal, refletindo-se também no concelho de Góis, onde já existem 40 casas destinadas a esse fim. Entre os empresários que viram uma oportunidade de negócio nesta tendência, encontra-se Alan Mcnorth, originário da África do Sul, que decidiu apostar em Portugal, mudando-se para este país.
Atualmente, Alan Mc Naught gere dois Alojamentos Locais, um no Algarve e outro na Aldeia do Tarrastal, em Góis. Denominada “Chalé do Dragão”, a propriedade destaca-se pelos detalhes que remetem a essas lendárias criaturas, em grande parte concebidos pelo antigo proprietário. Com uma taxa de ocupação média de 50%, os hóspedes podem desfrutar da privacidade e da serenidade do ambiente natural por 65 euros por noite. O empresário conta com o apoio de uma prestadora de serviços de limpeza, contratada para preparar a casa entre as estadias dos hóspedes.
Embora o Alojamento Local traga vantagens, como a proximidade à natureza e a sensação de privacidade, a sua expansão requer um controlo adequado para evitar a superlotação turística nas aldeias. Um desafio adicional é a questão do abastecimento de água, proveniente de uma nascente local sem controlo de qualidade. Mc Naught também enfrenta obstáculos devido às leis governamentais que restringem a construção de novas habitações nos terrenos e exigem licenciamento para o aluguer das casas.
Para o futuro, os planos do empresário incluem manter a rentabilidade de suas propriedades e expandir a sua atuação para outros destinos. O Alojamento Local não só atrai visitantes para as aldeias desabitadas, como também desempenha um papel crucial na economia regional. Contudo, é essencial implementar medidas para garantir que o desenvolvimento turístico ocorra de forma sustentável com as comunidades locais e harmoniosa com a natureza.