Hoje em dia a libertação de balões é muito presente nas celebrações como casamentos, batizados ou aniversários, e apesar de resultarem num efeito muito colorido e festivo no céu, eles causam graves consequências no ambiente que tendem a ser ignoradas por nós.
Tudo o que sobe, desce! Já paraste para pensar que todos os balões libertados em eventos, voltam para a terra como lixo, que raramente é apanhado e colocado no ecoponto correspondente? Inclusive aqueles vendidos como balões biodegradáveis!
Esses balões biodegradáveis, feitos de latéx, depois de lançados ficam no céu por cerca de 10 horas, podendo cair todo o tipo de lugares, e demoram cerca de 6 meses a 4 anos para se decompor (tempo suficiente para causarem inúmeros estragos). O outro tipo de balões são feitos de plástico e são muito mais prejudiciais para o ambiente.
Os balões ficam muito tempo a flutuar podendo viajar centenas de quilómetros e cair em sítios inesperados como oceanos e rios.
Quando caem em ecossistemas marinhos, o balões causam um problema semelhante aos sacos de plástico, são confundidos com alimento (principalmente por tartarugas) e são ingeridos, causando problemas graves desde a obstrução temporária até à morte por asfixia, por exemplo.
Os balões biodegradáveis demoram algum tempo para se decomporem e, ao decompor-se, libertam químicos que prejudicam a saúde do nosso planeta.
Os balões de plástico metálico, estão na origem de algumas falhas energéticas.
Os balões de latéx não são balões de plástico, são feitos de borracha biodegradável, porém os balões Mylar são feitos de nylon de mylar, cujos tipos de plástico são PET e PA.
Um estudo realizado pela Associação “cascaisea” em que verificaram a percentagem de cada tipo de plástico, para os plásticos apanhados nos ecossistemas marinhos de Cascais e Oeiras verificaram-se os seguintes resultados:
Os plásticos PET englobam embalagens e garrafas de uso alimentar, hospitalar, embalagens de cosméticos, fibras têxteis, entre muitos outros. Visto que os balões são uma ínfima percentagem dos plásticos PET e que estes plásticos não tiveram uma grande percentagem em relação a outros plásticos apanhados. Podemos deduzir que os balões não são tão incidentes nos ecossistemas marinhos de Cascais.
Depois de um questionário realizado e respondido por 33 pessoas(todas residentes do concelho de cascais) obtiveram-se os seguintes resultados:
A grande maioria das pessoas acredita que os balões têm um certo impacto como fontes de poluição nos ecossistemas de Cascais, porém grande parte das pessoas utiliza ou já utilizou balões de hélio em festas que organizou. Podemos concluir que se deve incentivar a população a optar por alternativas mais sustentáveis e a negar o consumo de balões, consciencializando-as em relação ao seu impacto.
E se comprarmos balões para uma certa ocasião sem a intenção de os soltarmos para o céu? Apesar de estarmos a consumir plástico para um uso rápido, a grande maioria das pessoas já testemunhou um balão a ser solto acidentalmente sendo depois um objeto poluente! Todo o cuidado é pouco, o que é certo a fazer é evitar o consumo de balões.
A maioria das pessoas nunca encontrou balões/vestígios de balões na praia.
Apesar de isto ser um bom sinal, pois significa que há pouca incidência destes plásticos nas praias. Isto pode significar que os balões vão maioritariamente para o mar (fora do nosso alcance) sem termos a oportunidade de apanhar e reciclar.
A maioria das pessoas encontra com muito pouca frequência balões soltos no céu.
Existem muitas alternativas para estes balões! Da próxima vez que fores realizar um evento, deixa os balões de lado e tenta estas sugestões:
2º Confetis biodegradáveis:
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