A investigação do nosso grupo concluiu que a gestão de resíduos urbanos no concelho do Porto inclui as atividades necessárias para controlar os resíduos desde a sua origem até ao seu destino final. Esta gestão assenta na “prevenção da produção (medidas para reduzir a quantidade de resíduos produzidos), recolha, transporte, armazenamento, triagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos”. O objetivo principal é “proteger o planeta de forma equilibrada e responsável”. Por outro lado, em vez de tratar os resíduos como simples lixo, estes começam a ser encarados como algo com valor, que pode ser reaproveitado. A ideia é reduzir o desperdício, mas também cuidar melhor do ambiente e garantir que os recursos continuem disponíveis para as próximas gerações.
Segundo os dados recolhidos, em 2019, no concelho do Porto, foram produzidas aproximadamente 147 toneladas de resíduos urbanos: 79% foram resíduos indiferenciados (115 mil toneladas encaminhadas para a LIPOR para depois serem incinerados para produzir energia) e 21% resíduos recolhidos seletivamente (cerca de 32 mil toneladas).
A empresa Porto Ambiente faz a recolha seletiva das fileiras de vidro, papel/cartão e embalagens a partir da rede de cerca de 1 160 ecopontos existentes na via pública, bem como através de sistemas de recolha porta a porta.
Os dados recolhidos apontam para a recolha, em 2019, de 6 030 toneladas de vidro, 6 200 toneladas de papel e cartão e 3380 toneladas de embalagens. Todos estes materiais são encaminhados para a Central de Triagem da LIPOR, onde são preparados para serem enviados para reciclagem.
Em todo este processo, a LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto; os dois 2 ecocentros localizados nas zonas da Prelada e das Antas e o pessoal responsável pela recolha e limpeza do espaço público têm um papel fundamental. No entanto, para que tudo funcione bem, é também importante o contributo dos portuenses. Estes devem separar corretamente os resíduos; utilizar os equipamentos adequados para cada tipo de lixo; respeitar os horários estabelecidos para a recolha porta a porta, contribuindo assim para uma “cidade mais limpa, eficiente e sustentável”.