Os professores de Ciências Naturais, Físico-química e Geografia presentes começaram por explicar brevemente o seu funcionamento. Referiram que as águas residuais que aqui chegam passam por várias etapas e processos. Alguns deles já foram dados nas aulas, tais como os processos físicos da filtração e decantação. Além disso, passam também por um processo biológico, onde são utilizadas bactérias para digerem a matéria orgânica existente. Por último, passam por um processo químico de desinfeção, até ser novamente devolvida ao sistema.
Segundo a nossa investigação, esta ETAR, construída em 1997, tornou-se numa estrutura fundamental do concelho de Matosinhos, no tratamento dos efluentes, na despoluição das ribeiras e na valorização da orla costeira. Foi graças a ela que a qualidade da água nas praias do concelho melhorou, permitindo hastear frequentemente a Bandeira Azul nas suas praias. As instalações e equipamentos da ETAR têm vindo a ser melhorados e ampliados, devido ao aumento da população do concelho e às exigentes regras impostas pela UE. A autarquia informou que já investiu mais de 16 milhões de euros nestas instalações e equipamentos, dos quais mais de 13 milhões de euros são provenientes de fundos da UE. Atualmente, a ETAR trata um caudal de cerca de 39.427 m3/por dia, beneficiando mais de 246 mil habitantes, segundo dados fornecidos pela mesma identidade.