Do fundo dos oceanos às zonas mais isoladas do planeta, o plástico tornou-se omnipresente: está no solo, na água, no ar e até dentro do corpo humano. Mas este não é apenas um problema ambiental, é um fenómeno com consequências económicas, sociais e políticas. A produção de plástico em larga escala continua a crescer, emitindo milhões de toneladas de CO₂ e agravando a crise climática (ODS 13).
Ao mesmo tempo, o uso excessivo e o descarte irresponsável comprometem o ODS 12, que apela a padrões sustentáveis de consumo. Milhões de animais marinhos e terrestres sofrem com os resíduos plásticos (ODS 14 e 15), enquanto comunidades vulneráveis, muitas vezes localizadas perto de aterros e fábricas de processamento, enfrentam impactos diretos sem terem voz nas decisões (ODS 16).
Esta crise global expõe, mais do que nunca, a necessidade de ação conjunta. O ODS 17, Parcerias para a Implementação, destaca que nenhum país conseguirá resolver o problema isoladamente. São precisas alianças fortes entre governos, empresas, cientistas e cidadãos para travar a maré de plástico que ameaça o equilíbrio da vida no planeta.