Gotas de vida
A água é a base de toda a vida na Terra. Na agricultura é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento de plantas fortes e viçosas. Por ser extremamente necessária para esta prática, a rega utiliza cerca de 75% da água em Portugal, sendo que cerca de um terço é desperdiçado em perdas no transporte da água, de acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente. De maneira a evitar este desperdício, torna-se necessário modernizar os sistemas de rega, evitando as perdas e maximizando a sua eficiência.
De gota a gota a água esgota
Se uma torneira estiver a pingar de 5 em 5 segundos gasta-se em média 46 litros de água em 24 horas, mais de 1200 litros por mês, o que corresponde a mais de 16000 litros de água por ano. Com 16000 litros de água podíamos encher 64 mil copos de água.
Numa cidade com 2 milhões de habitantes, se todos pouparem entre 3 a 6 litros de água, obteríamos 6 milhões de litros, o que enchia 2 piscinas olímpicas. Então, se algumas torneiras estivessem estragadas, num dia perderíamos muito mais que 2 piscinas olímpicas.
Para prevenir estas perdas podemos verificar se as torneiras estão bem fechadas, instalar um compressor redutor de caudal e verificar a canalização.
O mar começa em ti…
De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente, o Lixo Marinho é constituído por um leque alargado de materiais não biodegradáveis e que têm múltiplas origens, sejam terrestres ou marítimas. Estima-se que mais de 80% da poluição que chega aos mares e oceanos tem origem terrestre, sendo transportada para o ambiente marinho pelos rios e ribeiras, que recebem frequentemente os resíduos lançados ao chão e que entram na rede de águas pluviais através das sarjetas e sumidouros.
Lixo Marinho e Praias Bandeira Azul
Associado à Semana Europeia da Prevenção de Resíduos 2023, estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL) partiram à descoberta do problema do lixo marinho e das implicações para a atribuição da Bandeira Azul.
Este episódio contou com a participação de Catarina Gonçalves, socióloga com especialização na área da medicina e da saúde, pela Universidade Autónoma de Lisboa. Catarina desempenha desde 1998 as funções de Coordenadora Nacional do Programa Bandeira Azul na ABAAE (Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação) representante da FEE (Foundation for the Environmental Education) em Portugal.
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