A Ribeira das Jardas
A presente reportagem, em formato documentário, foi desenvolvida na disciplina de Técnicas Aplicadas de uma Turma do Curso Profissional de Fotografia de 3º ano.
Tudo começou com uma pesquisa documental a propósito da Ribeira das Jardas, na Internet e em livros, a partir do qual se construiu o texto/guião para o filme.
Seguiu-se a deslocação ao local, onde os alunos fizeram grande parte das fotografias que constam na reportagem, muitas das quais foram editadas no programa Ligthroom.
Posteriormente, utilizando o programa PowerDiretor, construi-se o filme, utilizando também outras fotos que não só as tiradas pelos alunos.
Poluição nas praias” / “Polluted beaches
O filme descreve de forma muito resumida o problema da poluição das praias e apela para a limpeza das mesmas.
Microplásticos, um Macroproblema
Vivemos rodeados de plásticos. Pela versatilidade, leveza e baixo custo, produzem-se massivamente. A sua má utilização, tratamento e reciclagem, transporta elevadas quantidades para mares, rios ou praias.
Um estudo de alunas do Colégio Valsassina pretendeu comprovar que tanto macroplásticos como microplásticos (inferiores a 5 milímetros) – frequentemente resultantes da degradação fotoquímica e abrasão dos primeiros (SOBRAL et al., 2011) – contaminam estes locais. Nas Praias de Algés e Cova do Vapor, Praia Fluvial de Constância e Barragem de Castelo de Bode recolheu-se, em cada local, por transecto de 100m, 10 amostras com 0,25m2 de área e caracterizaram-se microplásticos. Os resultados traduzem um Macroproblema.
Anfíbios diminuem a ritmos alarmantes
A biodiversidade animal está em risco pois há cada vez mais animais em vias de extinção. A rã desta foto, tirada num rio na região de Penedono, distrito de Viseu, em 27/08/2018, lembra-nos que os anfíbios ainda fazem parte dos nossos ecossistemas, mas que esse cenário poderá mudar muito rapidamente.
Os anfíbios são muito sensíveis às alterações climáticas. Às alterações das temperaturas, da precipitação e da radiação ultravioleta, acrescentam-se a agricultura intensiva e a construção desregulada como principais fatores de ameaça a nível mundial. Daqui a alguns anos podemos nunca mais observar estes animais extraordinários e únicos, que têm um papel insubstituível nos ecossistemas.
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