
BiodiverCidade Sintra Lisboa
Separadas por cerca de 30 km, encontram-se duas localidades com uma “BiodiverCidade” totalmente oposta.
Sintra e Lisboa diferenciam-se bastante no modo de vida e estrutura etária da população, na arquitetura que as enriquece e na quantidade de espaços verdes existentes.
Sintra, em particular Colares, é a região que apresenta um modo de vida mais rural e, por sua vez, uma população mais idosa, infraestruturas de arquitetura mais tradicional e uma imensidão de espaços verdes.
Contrariamente, parte da cidade de Lisboa apresenta um modo de vida mais moderno e dinâmico, com uma população mais jovem, infraestruturas mais recentes e uma grande escassez de espaços verdes.
Assim, Sintra está a tornar-se numa localidade cada vez mais dinâmica, devido ao elevado fluxo turístico, e em Lisboa têm vindo a ser desenvolvidos variados programas de implementação de espaços verdes.

A 4 paragens de distância
Neste projeto destinado aos JRA escolhemos abordar duas realidades que apesar de muito próximas, 4 paragens de distância, a nosso ver apresentam características bastante distintas.
As temáticas desenvolvidas passam pelos problemas que afetam a população na cidade Agualva Cacém em contraste com o turismo, a biodiversidade e a cultura que dão vida e prestígio à Serra de Sintra.

Descartar o futuro – A nova ameaça ao ambiente / Flushing the future The new threat to the environment: the wet wipes
Com a expansão baseada na economia do consumismo, na cultura de usar e deitar fora e os grandes avanços técnicos registados em todos os âmbitos, as pessoas ávidas de “coisas” deram asas à velha máxima “longe dos olhos… longe do coração”. Esta forma de consumir e descartar começa a ter proporções dantescas e a gerar um gravíssimo impacto no ambiente. Não questionando o impacto de pequenos gestos, o uso fácil e generalizado tornou as toalhitas um dos produtos modernos mais utilizados. Existe no mercado uma variedade enorme deste produto: para bebé, desmaquilhantes, de limpeza doméstica, para animais… São efetivamente úteis, práticas e de fácil utilização. O problema é que as pessoas desconhecem a forma correta de as deitar fora.

Agualva-Cacém: A “cidade-dormitório”
Nas “cidades dormitório” as atividades existentes não são suficientes para empregar e fixar a sua população ativa, o que leva a maioria dos moradores a deslocarem-se diariamente para a capital, ou para outra cidade mais populosa de forma a que aí possam exercer a sua profissão (movimentos pendulares).
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