Visita ao Estaleiro – Estação Científica de Ílhavo
No passado dia 24 de março os alunos do 12º ano de Química da Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes deslocaram-se ao Estaleiro na Estação Científica de Ílhavo para assistir a uma sessão sobre o processo de produção de biodiesel e logística da empresa PRIO. Todos ficaram a conhecer as instalações da moderna Estação científica e no final houve lugar à apreciação da magnifica vista sobre a Ria de Aveiro, até se pôde avistar o farol da Barra e o vasto panorama da bonita cidade de Ílhavo.
A sessão teve como apresentadora uma gestora de projetos, Carolina Gautier da PRIO.
Tendo como ponto de partida o estudo da II unidade temática Combustíveis, energia e ambiente “De onde vem a energia dos combustíveis” e a pertinência da problemática dos combustíveis fósseis como recurso não renovável e a sustentabilidade dos recursos energéticos de que dispomos e a urgente corrida a outras fontes energéticas renováveis, como o hidrogénio, o biogás, o bioetanol e o biodiesel.
Sabia que 1 litro de óleo pode contaminar 1 milhão de litros de água? Este é o ponto de partida para começarmos todos a recolher o óleo e azeite usados e depositar no oleão.
O biodiesel é um biocombustível produzido a partir de matéria orgânica de origem vegetal (ex.: óleos vegetais e azeite) ou ainda a partir de restos de óleo alimentar usado. É utilizado sobretudo, na área dos transportes, como combustível, substituindo o óleo diesel, um dos mais poluentes e que é uma fonte não renovável de energia.
1 000 litros de óleos alimentares usados produzem cerca de 980 litros de biodiesel. Mais de 50 milhões de litros de óleos alimentares usados são reciclados por ano, pela PRIO. Sediados no porto de Aveiro, em Ílhavo, a fábrica produz 24 horas/ dia. A produção anual é agora de cerca de 100 mil toneladas por ano de biodiesel.
O biodiesel é utilizado em misturas com gasóleo, nomeadamente 7% de incorporação do gasóleo convencional, 15% de incorporação no Eco Diesel e 100% com combustível ZeroDiesel. A PRIO vende o biodiesel para grandes empresas como a GALP e os subprodutos da produção de biodiesel como a glicerina e o sabão para outras empresas.
Os alunos puderam apreciar os materiais e instrumentos antigos que se encontram dispersos pelo edifício no Estaleiro que fizeram parte outrora de navios da marinha mercante.
Os alunos manifestaram interesse e divertiram-se, até trouxeram um recipiente próprio para a recolha em casa dos óleos e azeite usados. Esperemos que estes contribuam para sensibilizar os colegas e amigos sobre a importância da reciclagem dos óleos usados, e que todos contribuam para a melhoria do ambiente e sustentabilidade dos recursos.
Novas cidades para novos desafios
A Associação Nacional de Coberturas Verdes (ANCV), é responsável pela investigação de coberturas verdes, como jardins verticais, contribuindo assim para o aumento de zonas verdes nas cidades, tornando-as mais sustentáveis.
Em uma conversa com Ana Cristina Rodrigues, membro da direção da ANCV, descobre-se mais sobre de que forma é que estas coberturas verdes podem ajudar-nos a adaptar-se às novas mudanças ambientais e a recuperar o contacto com a natureza.
Será que, daqui a uns anos, em Trás-os-Montes onde temos castanheiros poderemos ter oliveiras?
A cultura da castanha está a sofrer alterações graves de que o castanheiro é um testemunho natural, devido ao aquecimento global e às alterações climáticas das últimas décadas.
A Central Eólica do Caramulo: Uma das maiores centrais do país
A Central Eólica de Caramulo encontra-se nos municípios de Vouzela, Tondela e Oliveira de Frades e é uma das maiores centrais em exploração do país, com um forte impacto económico nos municípios da região.
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