Separar, compostar e fertilizar

Os biorresíduos são o “ouro negro”, um recurso valioso que ocupa cerca de um terço do saco do lixo dos Portugueses e que é descartado em aterros, como lixo indiferenciado. Qual o seu real valor e impacto na nossa vida? Como pode ser valorizado de forma simples? Vamos conhecer o exemplo do Agrupamento 191 de Aveiro do Corpo Nacional de Escutas.

Os biorresíduos ou resíduos orgânicos são os únicos resíduos que podemos reciclar em casa, mas também os últimos a receber a recolha seletiva. Este “ouro negro” é facilmente encontrado no saco de lixo das nossas casas, ocupando cerca de 37% do volume do saco. Os resíduos orgânicos abarcam o que é rejeitado da nossa cozinha, jardim e horta, como cascas, folhas, flores, talos, podas, borras de café, chá ou cascas de ovos. Quando os encaminhamos para aterro junto com o lixo indiferenciado, vão aumentar a carga nos aterros e causar problemas ambientais. O ideal é mesmo separá-los na origem, em casa, na cantina, na escola, no restaurante ou na empresa e encaminhar para os serviços que fazem o seu tratamento através de compostagem e aproveitamento de biogás ou, o mais fácil, levar para o nosso compostor. Foi assim que fez o Agrupamento 191 de Aveiro, construindo um compostor termofilico de jardim, cujo composto vai alimentar a nova horta-jardim e envolver os Escuteiros e famílias em novas aprendizagens e rotinas mais sustentáveis.

Projeto desenvolvido pelos Escuteiros Exploradores Francisca Almeida, João Nuno Ferreira, Rita Francisco. Apoio: Delegada do Ambiente Ana Jervis e Chefe do Agrupamento Nuno Lemos.

 

Francisca Almeida, João Nuno Ferreira, Rita Francisco