Os alunos do segundo e terceiro anos foram os responsáveis pela cobertura audiovisual do evento à semelhança do ano passado como aconteceu em Mafra.
A escola teve também um espaço na Eco-mostra, onde pode dar a conhecer aos presentes o projeto Bgreen. Falamos de um festival que fomenta a produção de vídeos com uma vertente ambiental e ecológica, e que já vai na sua oitava edição e que recebe participantes dos quatro cantos do mundo. O festival tem como principal objetivo sensibilizar a população, em particular os jovens, para as questões ambientais através da produção de spots de vídeo sobre os mais variados temas, poluição, aquecimento global, desflorestação, escassez de água potável, energias renováveis, ou ainda a reciclagem.
O Bgreen leva também a cabo o Projeto Social que conta com os Greeners como os principais dinamizadores. No ano letivo 2017-18, este projeto desenvolveu várias atividades, entre elas:: colaboração com a Associação Amo Portugal | Florestar Portugal na criação do viveiro em conjunto com a APINA – Associação Pró-Infância Nuno Álvares; colaboração com o Banco Alimentar na campanha Papel por Alimento; Campanha reutilizar solidária de brinquedos e roupas usadas em bom estado para a Associação Dar as Mãos; reflorestação das margens do Rio Este, em cooperação com o Projeto 25000 árvores no Município de Vila Nova de Famalicão; Projeto Mimar em parceria com a Câmara de Santo Tirso; Geração Depositrão 10; Rolhas Solidárias.
Os Greener’s fazem também campanhas de sensibilização como é o caso de celebração de dias relacionados com o ambiente, nomeadamente, 13 de outubro – Dia Internacional da Prevenção das Catástrofes Naturais; 16 de outubro – Dia Mundial da Alimentação; 16 de novembro – Dia Nacional do Mar, através de vídeos e cartazes apelativos.
A participação nos desafios que são lançados pela ABAE, nomeadamente e através do programa Eco-Escolas é também comum da parte dos alunos da escola, como por exemplo no Global Action Days, no Natal Goloso ou na Rota pela Floresta. Este ano, esperam chegar mais longe, desenvolver novas parcerias e dar continuidade ao bom trabalho que já tem vindo a ser desenvolvido ao longo dos anos.
A escola adicionou assim mais uma bandeira da Eco-Escolas à sua “coleção”, contando assim com um total de sete bandeiras. Mas uma bandeira que é muito mais do que isso. É isso que Fábio Guimarães, aluno do terceiro ano do Curso de Audiovisuais, defende: “Esta bandeira não é apenas mais uma, mas é sim o culminar de todo um trabalho desenvolvido ao longo do ano, que exigiu muito esforço e dedicação quer por parte do Professor Fernando bem como parte dos alunos.” Inclusive, afirma que, o facto de escola dar liberdade e autonomia aos alunos faz com que estes se interessem mais pelos projetos e atividades extracurriculares: ”No fundo, é uma mais valia para nós, porque, permite desenvolver competências técnicas e além do mais crescer enquanto pessoa e ser humano.”
Telma Brandão, também aluna da Oficina, acredita que são com projetos como estes, Eco-Escolas e Greeners, que fazem a diferença, e aos poucos consegue-se mudar mentalidades e padrões já incutidos na sociedade. Assim, gera “a tal dita – consciência ambiental”, de que muito se tem falado. Acredita também que as pessoas, cada vez mais, se preocupam com as questões ambientais, não apenas, pelo mal que fazem a elas, “mas sim aos seus filhos e netos. A grande mensagem que fica é a de que o futuro está nas nossas mãos, e, como tal, cabe a cada um de nós fazer pequeno gestos que depois possam traduzir-se em alterações na vida de todos.”
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