Tudo indica que o denominado Incêndio de Pedrógão, que destruiu mais de 358 mil hectares, iniciou-se devido a um trovão que caiu numa árvore resultado de uma trovoada seca, mas uma verdade inconveniente foi divulgada- que o fogo já se encontrava ativo duas horas antes de ocorrer a trovoada seca. E agora? Mas afinal, qual foi a causa desta tragédia? Muitas hipóteses foram postas em causa, mas por algum motivo a população a cada verão que passa não se encontra segura, (pelo menos aquela que não sofreu ainda com os incêndios)!!
Então, com uma simples palavra podemos resumir toda(s) a(s) causa(s) factuais e irrealistas dos incêndios, essa é chamada ambição, ambição dos homens que querem sempre mais e mais, nunca estando contentes com o que têm, pois “tanto querem que acabam por destruir tudo”.
Mas para explicar esta convicção, temos que voltar ao antigo. Com a invenção da máquina a vapor, ao longo dos anos verificou-se uma evolução tão drástica (talvez a mais rápida de todas) que provocou um aumento da indústria, situadas em especial nas grandes cidades, o que sucedeu por sua vez a um enorme êxodo rural. Mas porquê falar desta temática, se estamos a abordar os incêndios? Não podemos esquecer que antes desta grande transformação, a população dedicava-se essencialmente à agricultura e à criação de gado, envolvendo a exploração florestal que se interligava com esta última, ou seja, as pessoas tinham o cuidado de manter as matas e florestas limpas.
Com a diminuição do setor primário e consequentemente o aumento do setor secundário, a nova geração “desligou-se do campo” resultando uma “floresta suja”.
Associado a isto, foi-se acentuando as alterações climáticas provocadas mais uma vez pela ambição do homem, pois se repararmos bem por vezes o homem não consegue acompanhar esta evolução que ele próprio criou. As emissões de CO2 estão a fazer aquecimento global, a fazer verões extremamente quentes e invernos com grandes cheias.
Para concluir, as alterações climáticas e a não limpeza das matas juntamente com a ambição do homem foram alguns dos fatores cruciais para o desencadeamento dos incêndios.
Filipa Henriques, 9ºC, EBPALF, Sertã
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