O perigo do amianto
Durante anos o amianto foi muito utilizado devido às suas propriedades de isolante térmico, incombustibilidade, resistência térmica e facilidade em ser tecida bem como o seu baixo custo. No entanto, nos últimos anos têm aparecido inúmeros estudos e inúmeras evidências de que este material é altamente nocivo quando este se apresenta danificado.
O uso do amianto está totalmente proibido desde 2013; no entanto, continuamos a estar sujeitos à sua exposição em inúmeros edifícios e construções.
A Escola EB 2,3 de Monforte é um desses exemplos. Construída em 1986, altura em que predominavam as coberturas em
fibrocimento nos estabelecimentos de ensino, permanece até hoje com a mesma cobertura. Quase 30 anos depois, as placas, um pouco por todo o espaço escolar fazem, lembrar o passar dos anos (como se pode ver nas imagens anexas).
Quase 30 anos depois, a Escola EB 2,3 de Monforte, é sede do Agrupamento Vertical de Escolas de Monforte, diariamente frequentada por quase duas centenas de alunos; a este número acrescentam-se perto de 240 alunos das escolas do 1º ciclo e do pré-escolar das várias escolas do Agrupamento que frequentemente se deslocam à Escola-sede. É ainda o local de trabalho de quase uma centena de pessoas, entre pessoal docente, não docente e Técnicos.
O Decreto-Lei 266-2007 de 24 de julho vem no sentido de salvaguardar a proteção sanitária dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto durante o trabalho. Neste documento é referido que o amianto constitui um importante
factor de mortalidade relacionado com o trabalho e um dos principais desafios para a saúde pública ao nível mundial, cujos efeitos surgem na maioria dos casos anos depois de situações de exposição.
Toda a comunidade escolar está consciente e sensibilizada para os riscos a que está exposta. Depois de várias iniciativas, umas de maior visibilidade como aconteceu em Maio de 2013 com uma manifestação pelas ruas da vila e que envolveu toda a Comunidade Escolar (http://videos.sapo.pt/4T29zNnfmqALViS9IhLZ) ou em Fevereiro último em que um canal de televisão se deslocou à nossa Escola (http://videos.sapo.pt/2McSQRDzTmQ5Et5Izzmg), ou de menor visibilidade como as campanhas de esclarecimento feitas ao nível da Escola, a situação parece inalterável.
Autoras:
Susana Trindade e Maria Eduarda Oliveira, 8ºano sob orientação da Professora
Isabel Cristina Mota, Professora Coordenadora do Clube do Ambiente/Eco-Escolas.
You must be logged in to post a comment.