Na praia do Magoito o golfinho foi retirado do domínio público marítimo, de forma a não causar um problema de saúde pública, tendo sido informado o Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF).
Casos como este são cada vez mais frequentes e em 2019, deram à costa, em Portugal, só nas praias do oeste, mais de 25 cadáveres de golfinhos.
De acordo com associações ambientais da zona, as redes de pesca utilizadas pelos pescadores são a provável causa do acontecimento acima referido, juntando-se assim, aos predadores naturais. “Os golfinhos ficam presos nestas redes de emalhar porque as mesmas são indistinguíveis para muitos animais marinhos. Estes acabam por morrer por afogamento pois não conseguem ir à superfície respirar. Quando os pescadores apanham os animais na rede, optam por cortar as barbatanas porque assim evitam cortar as redes e perder todos os peixes”, refere Catarina Pardal, do movimento Claro Sintra.
No entanto, segundo a capitania do porto de Cascais, durante o ano de 2019 “dos seis arrojamentos registados, sendo duas baleias, três golfinhos e uma foca, nenhum deles resultou da ação ou interação com pescadores”.
As medidas tomadas em relação a este assunto são escassas, no entanto a Universidade do Algarve está a desenvolver um projeto que consiste na instalação de alarmes acústicos nas redes de pesca para que as “vítimas indesejadas” as evitem.
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