O amianto é uma fibra mineral natural extraída de rochas, é usado para fabricar telhas e caixas de água. Tornou-se largamente utilizado em virtude de suas vantagens econômicas (preço acessível e abundância na natureza), e propriedades: é resistente ao calor; não se deteriora facilmente; é um bom isolante térmico, acústico e elétrico; etc.
À primeira vista, parece que o amianto só tem vantagens na sua utilização, mas será mesmo verdade?
Está cientificamente provado que a inalação e exposição prolongada às fibras que compõem o amianto (tremolite) podem causar cancro do pulmão, entre outras doenças relacionadas com o sistema respiratório.
Como aluno de uma escola que tem amianto num dos telhados, estou preocupado com esta situação, uma vez que frequento a escola de Mundão há quase 10 anos, por isso procuro denunciar e divulgar a situação que não se passa só na minha escola, mas em muitas outras. Urge tomar medidas de forma a que o mesmo seja definitivamente eliminado.
Felizmente, as novas regras impostas aos proprietários públicos e privados impõem um diagnóstico aos seus imóveis. Os proprietários são obrigados a procurar amianto flocado e outros resíduos nos seus prédios e outras instalações. As principais conclusões dos relatórios comunitários são unânimes: “Todas as variedades de amianto são cancerígenas”.
Após consultar o site de empresas especializadas na remoção de amianto, deparei-me com soluções para a remoção do mesmo, tais como: O amianto é colocado em sacos de polietileno para ser enviado para aterros devidamente autorizadas a receber produtos tóxicos. Os resíduos de amianto serão previamente colocados em pequenos sacos, que depois serão colocados em grandes sacos. Um outro procedimento para eliminar os resíduos de amianto consiste na incineração destes, numa incineradora de Plasma. Este sistema permite eliminar totalmente o risco do amianto.
Cabe aos órgãos que tutelam o parque escolar tomar medidas urgentes que visem a eliminação definitiva do amianto dos edifícios escolares e públicos, uma vez que se trata de uma questão de saúde pública.
Pelo JRA,
Simão Carreira da escola E.B 2,3 de Mundão