Os microplásticos são pedaços de material plástico minúsculos, geralmente com menos de 5 milímetros, que podem ser divididos em duas categorias. Os microplásticos primários são aqueles que são libertados diretamente para o ambiente no formato de pequenas partículas, na maioria das vezes, com a lavagem de roupas sintéticas, com o desgaste dos pneus no asfalto ou através do uso de esfoliantes faciais, representando entre 15% a 31% dos Microplásticos nos oceanos. Os microplásticos secundários, a outra categoria deste poluidor, são resultado da degradação de objetos de plástico de maior dimensão, como sacos, garrafas ou copos, por exemplo.
Este tipo de poluição causa efeitos negativos nas espécies marítimas, podendo incorporar-se nos tecidos dos animais através da ingestão ou da respiração, como foi o caso da Arenícola Marinha, uma espécie de Anelídeos, e do Carcinus Maenas, uma espécie de crustáceo.
Outro problema inerente é a concentração de poluentes presentes em ambientes aquáticos, devido à capacidade de adsorção da superfície dos microplásticos. Estes, após entrarem no organismo dos peixes, fonte significativa de proteína, poderão invadir o organismo humano e de outras espécies, através do consumo.
Ainda que haja muita pesquisa a ser feita, é importante a consciencialização cívica para este problema ambiental, pois somos nós, seres humanos, os responsáveis por quase 100% da poluição global. Se todos nós procurarmos, através de pequenas ações, reduzir o consumo de plástico e reutilizar e reciclar o existente, conseguiremos, gradualmente, reduzir a nossa pegada ecológica e ajudar o nosso ecossistema.
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