Os alunos da E.B. 2,3 Mestre de Avis no mês de novembro de 2019 realizaram um percurso pedestre com o Com este passeio guiado por Avis foi possível verificar as plantas autóctones que estão em risco na região devido à inserção por parte da população de plantas invasoras, colocando as plantas autóctones em risco. De todas as plantas que se observaram os estudantes ficaram a conhecer o seu nome comum, nome científico, as suas caraterísticas…
Das plantas autóctones faladas, nomeadamente o carvalho, a azinheira, o sobreiro, o salgueiro, a aroeira, o medronheiro, o rosmaninho, o alecrim, entre outros, ficou bem vincada a questão de que estas são as plantas que estão mais adaptadas às condições do solo e do clima do próprio território, são mais resistentes a pragas e a doenças, bem como a longos períodos de seca. Desta forma não precisam de tanta manutenção nem de cuidados especiais.
Relativamente às plantas invasoras destacaram-se as plantas exóticas que, no seu novo ambiente, reproduzem-se incontrolavelmente. Este tipo de plantas representa um grande problema quando se fala de biodiversidade, sendo consideradas uma grande ameaça às outras espécies. Como exemplos de plantas invasoras, destacam-se os pinheiros e o limoeiro. Como qualquer ser vivo que entrou num novo ambiente, as plantas invasoras alteram as relações naturais que existem nesse ecossistema. Ora o que acontece é que estas plantas, ao multiplicarem-se, acabaram a competir com as espécies nativas deste local, o que pode e vai causar a diminuição dessas mesmas espécies nativas. Assim, a redução de espécies leva à perda de biodiversidade local, tornando-se um problema extremamente grave. Geralmente, as plantas invasoras apresentam algumas peculiaridades que ajudam a espalhar-se rapidamente por uma área:
Grande produção de sementes;
Dispersão pelo vento;
Maturação precoce;
Crescimento rápido;
Capacidade de se adaptarem em ambientes muito degradados.
É importante salientar que algumas plantas não apresentam essas características, mas encontram-se num local adequado ao seu desenvolvimento. Geralmente, alguns locais são considerados mais suscetíveis à invasão, como áreas altamente degradadas, áreas livres de herbívoros, predadores de uma determinada espécie e parasitas, bem como, locais com biodiversidade reduzida.
Para a resolução deste problema e de forma a proteger as nossas espécies e a nossa biodiversidade não se deve, de todo, introduzir qualquer tipo de plantas invasoras e se possível optar pelas espécies autóctones. Deve-se apostar fortemente em campanhas de sensibilização com vista à resolução do problema. Devem inclusivamente ser adotadas medidas imediatas que passem por ações de rua e até mesmo porta-a-porta para que as pessoas fiquem mais despertas para o problema!
Ajude a salvar a biodiversidade e as espécies!
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