– Pólo de desenvolvimento das Caldas da Rainha desde a sua fundação em 1485 pela Rainha D. Leonor
Uma “vila” lendária
Conta a lenda que, no caminho de Óbidos para a Batalha, a Rainha D. Leonor ao passar junto a poças de água de cheiro
intenso viu várias pessoas a banharem-se.
Perguntou-lhes o que faziam. Responderam-lhe que eram doentes e que as águas tinham poderes curativos.
Tendo comprovado os efeitos curativos dessas águas, a Rainha mandou construir, nesse local, um Hospital para que todos se pudessem tratar. Recebeu, inicialmente, o nome de Nossa Senhora Pópulo.
O Hospital Termal Rainha D. Leonor – Pólo de desenvolvimento da Vila das Caldas
Concluído em 1488 é, ainda hoje considerado o mais antigo Hospital Termal da Europa. Tinha três caraterísticas que o distinguiam. Presença permanente do médico; duas alas, uma para peregrinos e outra de internamento; assistência espiritual obrigatória na admissão e no acompanhamento do doente e/ou peregrino – a capela do hospital tinha acesso direto à enfermaria.
A procura das águas termais leva, não só à ampliação do hospital, como ao desenvolvimento da povoação ao seu redor. A povoação é alçada a vila em 1511.
No reinado de D. João V, o hospital sofreu uma profunda remodulação – 2 piscinas, 2 pisos, alteração da fachada. O centro da vila modificou-se com a construção do palácio real, três chafarizes, do qual se destaca, ainda hoje, o das cinco bicas.
Um século mais tarde, hospital e vila, em simbiose quase perfeita, continuam o seu desenvolvimento. No seu apogeu atendeu oito mil doentes contudo, nos últimos anos viu a sua capacidade diminuir para mil e quatrocentos. Atualmente, encontra-se encerrado, após uma intensa disputa quanto ao organismo que o dinamize (ministério da saúde ou autarquia) bem como ao modo de gestão.
Hospital Termal – Cidade das Caldas
Será que ao passar para as mãos da autarquia se fecha um ciclo iniciando um novo onde o hospital torna a ser do “Pópulo” tornando-se novamente como pólo de desenvolvimento da cidade das Caldas?
Grupo P: Alexandra, Bruno, Lucília, Mª Elvira e Sandra, Caldas da Rainha, 7 novembro 2015.
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