O ativista ambiental Erik Ahlström esteve de visita a Portugal e passou por Braga. Passou pela Escola Secundária Alberto Sampaio, onde realizou uma palestra, e deixou uma mensagem de urgência ambiental junto aos jovens desta escola, sempre com o objetivo de sensibilizar estes jovens para o respeito pelo meio ambiente em favor de um desenvolvimento mais sustentável. Juntamente com os estudantes, proporcionou uma sessão de plogging com o objetivo de incentivar esta prática, criada por ele mesmo. De forma simbólica foi plantada uma bétula, marcando a ligação deste homem com o planeta e com todos os alunos que acompanharam a sua ação. O ativista referiu que o lixo, “It’s not trash, it’s my planet”, e que, como tal, é importante olharmos para o planeta como algo nosso e, pelo que, devemos cuidar dele com “ações altruístas e positivas”.
Em deslocação pela Europa na sua autocaravana, Erik Ahlström tem como missão sensibilizar os cidadãos, em específico as crianças e os jovens para a prática de plogging, movimento que este sueco fundou em 2016. Esta prática consiste numa atividade desportiva que associa a atividade física, caminhada ou corrida, a atos amigos do ambiente, neste caso a recolha de lixo em espaços públicos, como vias, praias, florestas e matas. Em vez de correr só pelo exercício, corre-se com um propósito. Este movimento pode ser realizado em grupo ou individualmente, apenas sendo necessário “um saco de lixo, luvas e atitude positiva”, segundo Erik Ahlström.
Para além das ações ambientalistas decorridas na cidade dos arcebispos, o ativista deslocou-se à freguesia de Palmeira. Aí teve contacto com o legado de Ernesto Korrodi, um dos pioneiros e dos mais bem sucedidos arquitetos da Arte Nova em Portugal, através de uma caminhada nas imediações da Igreja Paroquial e do Palácio D. Chica. Após o primeiro dia dedicado à comunidade bracarense, foi recebido por Ricardo Rio, o presidente da Câmara de Braga, no Salão Nobre, e mais tarde esteve com jornalistas. Visitou os túmulos de D. Henrique e D. Teresa junto ao Claustro da Sé de Braga e, por fim, o Jardim de S. Bárbara e a exposição de João Medeiros, “Filatelia do Mundo- Entre a Fauna e a Flora”.
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