Na Conferência do Clima da ONU, COP27, em Sharm El-Sheikh, no Egito, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que as alterações climáticas são “o desafio central do nosso século”. Salientando que “a humanidade tem uma escolha: cooperar ou perecer”.
Neste encontro que reuniu os países mais ricos e em desenvolvimento, ficou o apelo para que todos sejam determinados na redução das emissões de carbono, na transformação de sistemas energéticos e na implementação de ações que evitem a catástrofe que se avizinha, assumindo assim um “Pacto de Solidariedade Climática”.
O aumento dos valores médios da temperatura em todo o Planeta são preocupantes e não deixam dúvidas quanto à urgência de concretizar as medidas planeadas e que pelos mais variados motivos vão sendo adiadas. As temperaturas na Europa aqueceram significativamente durante o período de 1991-2021, a uma taxa média de cerca de +0,5 °C por década, tendo em 2022 enfrentado o verão mais quente já registado.
Os cientistas dizem que as áreas terrestres estão a aquecer mais depressa do que os mares. Isso causou o aumento drástico das temperaturas na Europa.
Em Londres, a onda de calor foi tão intensa que pela primeira vez foram ultrapassados os 40 ºC, e Lisboa a temperatura chegou aos 39,4ºC e de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, foi de 5,2 graus acima da média para a altura do ano.
Como este aquecimento, os recursos à vida ficam limitados, logo os seres vivos começam a alterar os seus hábitos naturais, para conseguirem sobreviver. Com toda esta situação, muitos animais com sede, para satisfazer uma necessidade básica de suporte à vida, acedendo à água, arriscam-se a ser atacados pelos seus predadores, colocando em causa a sua sobrevivência.
De acordo com a teoria da Seleção natural – Charles Darwin, há uma luta pela sobrevivência na natureza, mas aquele que sobrevive não é necessariamente o mais forte e, sim, o que melhor se adapta às condições do ambiente em que vive.
Tendo como ponto de partida os diversos estudos e a observação científica realizada ao longo do tempo, nomeadamente, a desenvolvida por Charles Darwin, nunca a evolução das espécies esteve em processo tão acelerado, podendo não existir tempo para a sua adaptação ao meio. A velocidade a que os efeitos do aquecimento global se fazem sentir é alarmante e necessita que todos a entendamos como um problema grave e comum a todos os que habitam este Planeta.
A questão que se coloca é: “Vamos ficar sentados, ou trabalhar no sentido de encontrar alternativas mais sustentáveis?”
Fontes:
https://public.wmo.int/en/media/press-release/temperatures-europe-increase-more-twice-global-average
https://www.bbc.com/portuguese/geral-50525124
https://news.un.org/pt/story/2022/11/1804992
https://ec.europa.eu/clima/sites/youth/impacts_pt
https://www.bbc.com/news/science-environment-64213575
https://www.publico.pt/2022/08/01/infografia/2022-verao-escaldar-europa-712
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