Com a situação atual das mudanças climáticas, que se encontra em direção a um aumento de temperatura, faz com que o permafrost comece a descongelar. Quando a temperatura do ar aumenta, também a temperatura dos solos aumenta. Este degelo, potencía a decomposição por parte da ação microbiana, libertando milhões de toneladas de gases de efeito estufa como o dióxido de carbono e metano para a atmosfera, que por sua vez, sendo um exemplo de feedback positivo, agrava e acelera o aquecimento global, tornando-se assim, um ciclo vicioso, podendo haver um ponto de inflexão em que este ciclo de autorreforço agrave. Este aquecimento global traz malefícios como perturbações no ambiente e nos seres vivos, aumento do nível médio das águas do mar, perturbações para a saúde pública, entre outros inúmeros exemplos que poderíamos citar. Apesar do índice de libertação de gases já estar elevado, os números continuam a crescer. De acordo com estudos, se a situação não se controlar, deveremos perder até ao final do século, entre 30 a 70 % do permafrost que existe actualmente.
Quando o permafrost derrete, a terra acima desta camada afunda ou muda de forma, podendo danificar infraestruturas tais como estradas, habitações, esgotos, entre outras. Um aquecimento climático substancial devastaria a maioria das estruturas de engenharia construídas sobre o permafrost. Também há impactos a nível dos ecossistemas como a destruição de florestas e diminuição da biodiversidade em níveis gerais.
A única maneira de retardar ou mesmo parar o degelo do permafrost é diminuir ao máximo as nossas emissões de gases com efeitos estufa, vindos principalmente da queima de combustíveis fosseis, visando a estabilizar as temperaturas. É então necessário uma ajuda de todos para benefício de todos.
Imagem retirada de http://i.cbc.ca/1.2116950.1421272277!/httpImage/image.jpg_gen/derivatives/16x9_620/tp-permafrost-slumping-cp-7270682.jpg
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