Ação de Reflorestação no Parque Metropolitano da Biodiversidade

Câmara do Seixal realiza ação de reforestação no Dia das Florestas Autóctones, no dia 23 de novembro, numa área devastada por um incêndio no Parque Metropolitano da Biodiversidade, em Verdizela. A ação contou com a presença de Paulo Silva, presidente da Câmara, escoteiros, famílias, entre outros, que plantaram mudas com a ajuda de biólogos do parque.

O passado dia 23/11 foi marcado pelo Dia das Florestas Autóctones, cujo objetivo é promover a divulgação da conservação das florestas naturais, assim como sendo  adequado para a sementeira ou plantação de árvores.

Figura 1 – Placa do Parque Metropolitano da Biodiversidade

Neste dia, a Câmara Municipal do Seixal promoveu uma Ação de Reflorestação no Parque Metropolitano da Biodiversidade, em Verdizela, com o intuito de reflorestar a área afetada pelo incêndio em setembro deste ano.

Figura 2 – Parte do parque afetada pelo incêndio

A ação contou com a presença do presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva, assim como da Proteção Civil do Seixal e de biólogos do parque. Participaram da ação escoteiros, famílias com crianças, idosos, entre outros.

                                               

                     Figura 3 – Cidadãos a caminho da área de reflorestação                           Figura 4 – Proteção Civil do Seixal

As espécies plantadas foram a murta (Myrtus communis), o medronheiro (Arbutus unedo) e pinheiro-manso (Pinus pinea).

                                            

                     Figura 5 – Mudas de murtas e medronheiros                                              Figura 6 – Pinheiro-manso plantado

Em seu discurso na Receção do evento, Paulo Silva disse que a Câmara pretende aumentar a área do parque de 7 para 400 hectares, tornando-se, no futuro, o segundo maior pulmão verde da Área Metropolitana de Lisboa, apenas atrás de Monsanto.

Figura 7 – Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, no discurso de abertura

Porém, o parque atualmente encontra-se em uma área privada, com partes abertas ao público e com um plano de urbanização em elaboração que, se executado, poderá colocar em risco os planos de expansão do Parque Metropolitano da Biodiversidade.

Figura 8 – Área privada ao lado do parque com obras a decorrer

Em entrevista, o presidente da Câmara afirma que o plano de urbanização da área do Pinhal das Freiras não entra em conflito com o projeto de expansão do parque, pois pretendem transformar esses terrenos privados em património público.

Estiveram presentes também ativistas contra o plano de urbanização, que levaram um cartaz e flyers, exprimindo o seu descontentamento e divulgando a petição pública desenvolvida.

Figura 9 – Cartaz dos ativistas contra o plano de urbanização

Atualmente, o Parque Metropolitano da Biodiversidade abriga cerca de 800 espécies, tanto microscópicas, como outras de grande porte, como javalis, raposas e até texugos. Além disso, a Universidade NOVA de Lisboa está envolvida no local com projetos de investigação.

                 

                                         Figura 10 – Cogumelo                                                      Figura 11 – Libélula

Para saber mais:

Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. Dia 23 de novembro – Dia da Floresta Autóctone. https://www.cm-oaz.pt/ambiente.351/datas_comemorativas_ambientais.659/.a8648.html

Câmara Municipal do Seixal. Ação de Reflorestação. https://www.cm-seixal.pt/evento/acao-de-reflorestacao

Câmara Municipal do Seixal. Parque Metropolitano da Biodiversidade. https://www.cm-seixal.pt/equipamento/parque-metropolitano-da-biodiversidade

Câmara Municipal do Seixal. (16/08/2024). Plano de urbanização da UOPG 33 – Pinhal das Freiras. https://www.cm-seixal.pt/noticia/plano-de-urbanizacao-da-uopg-33-pinhal-das-freiras-0

Salvar a floresta do Seixal. O Projeto. https://www.salvar-floresta-seixal.com/o-projeto