Os alunos do Clube do Ambiente da Escola Básica Trigal Santa Maria fizeram uma pesquisa sobre balões lançados para o ar. Verificaram que os balões são usados em festas de aniversários, arraiais populares, festas empresariais, casamentos. “Recentemente, em Coimbra, foram lançados 200.000 balões, numa só tarde”. Um balão é cheio com um gás, como o “hélio, hidrogénio, óxido nitroso, oxigénio ou ar. Os balões podem ser feitos a partir de materiais como borracha, látex, ou um tecido de nylon, e alguns balões, inicialmente, foram feitos de bexigas secas de animais, como a bexiga de porco”.
Em casa, parece não fazerem mal. Mas quando lançados ao ar, ou na atmosfera, podem ter consequências muito graves. Tanto é assim que, “o caso começa a ser ainda mais grave, pois parece ter-se institucionalizado em Portugal uma nova “moda”: as largadas de balões com hélio, para que possam subir, subir, subir… E para onde vão os balões? O que lhes acontece? Simples: os balões rebentam e caem! Caem e ficam presos nas árvores. Caem e aterram em rios, lagos e lagoas! Caem e invadem pastos e zonas de reprodução. Em suma, caem e tornam-se lixo. Lixo, não biodegradável… E são, todos os anos, milhares! Um fenómeno crescente !”
Quando este lixo que pode partir do solo, duma ribeira, dum rio e vai para o mar, podendo demorar até seis meses para se degradar e provocar danos por onde passa, chega a provocar “o sofrimento e a morte de aves, peixes, tartarugas, golfinhos, focas e muitos outros seres vivos que têm o azar de ingerir, asfixiar ou ficarem presos num balão usado”!
Este simples gesto resultante de um ou outro momento feliz que o Homem usufruiu e não tomou consciência de todas as consequências que daí podiam resultar, pode ser uma tragédia noutros seres vivos, noutros habitats, prejudicando os ecossistemas.
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