Numa primeira fase foi feita a caracterização do troço na Quinta do Pinheiro e efetuada a medição qualitativa do grau de perturbação do sistema ribeirinho sob orientação da Dra. Maria de Jesus Fernandes, diretora do (ICNF, I.P.).
Numa segunda fase procedeu-se à remoção da cana-comum (Arundo donax), através de uma empresa qualificada.
Na terceira fase plantou-se espécies autóctones concordantes com o elenco florístico das zonas ribeirinhas como o salgueiro (Salix) e o freixo (Fraxinus) na margem direita, enquanto na margem esquerda, espécies arbustivas, como o pilriteiro (Crataegus oxyacantha), lúcia-lima (Aloysia citrodora), tamargueira (Tamarix gallica), numa área parcialmente relvada. Esta ação pretende criar um contínuo arbóreo no troço intervencionado, marcado pela ausência de espécies arbóreas/arbustivas. Introduziu-se ainda no leito do rio, estruturas biofísicas, para sustentação e instalação de espécies macrófitas de lírios-dos-pântanos (Iris pseudacorus), tabua (Thypha latifólia) de forma a fixá-los no local e promover a recolonização destas plantas na área.
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