A Central de Almaraz é uma central já em fim de vida, isto é, devido aos anos que já esteve em funcionamento, o nível de radioatividade mostra-se um risco para área envolvente e como a radioatividade não desaparece logo com o encerramento da central, esta deve de ser encerrada antes de estar em estado critico.
A gestão de resíduos radioativos que está a ser pensada para a Central de Almaraz implica, sem dúvida, uma série de questões sobre os malefícios que estão associados a essa gestão, acima de tudo porque o rio que banha a central não é único de Espanha, logo qualquer incidente que ocorra vai prejudicar a população portuguesa. Os possíveis danos colaterais são bem conhecidos através dos acidentes em Mayak (1957) e Chernobil (1986). Se ocorrerem acidentes no deposito de resíduos radioativos os efeitos não serão diferentes dos já observados, com a desvantagem que irão refletir-se em doenças crónicas que passaram de geração para geração devido à capacidade mutagénica que a radioatividade tem.
Resíduos Radioativos… um problema de todos nós!
Face às novas necessidades do Homem, a energia nuclear tem-se mostrado ser uma mais valia. Mas aparentemente não é uma solução "limpa", na medida em que existem os resíduos radioativos.