O ser humano encontra-se exposto ao mercúrio tanto num ambiente doméstico como de trabalho. Esta exposição ocorre principalmente através da ingestão de alimentos contaminados, em particular peixes predadores.
Para o investigador do Instituto Português do Mar e da Atmosfera António Marques, “Os consumidores a nível europeu estão expostos a níveis de metilmercúrio (no peixe) considerados de risco”. “Educar o consumidor é fundamental”, como realça a investigadora da Universidade da Beira Interior Dra Ana Sousa, pois os peixes são uma fonte de muitos nutrientes importantes.
Sem informação corremos o risco de estarmos todos expostos à contaminação por mercúrio. Por isso, é fundamental a promoção de campanhas de educação e sensibilização para a adoção de comportamentos alimentares corretos, relacionados com a escolha das espécies a consumir (pois há espécies com níveis de mercúrio superiores a outras). Por exemplo, para a próxima vez que comprar peixe opte por cavala, em vez de atum ou de salmão.
Agradecimentos
Um agradecimento especial à Doutora Ana Sousa, da Universidade da Beira Interior, que se mostrou sempre disponível para partilhar os seus conhecimentos e experiência nesta área. Para além disto, foi através da sua disponibilidade que tivemos a oportunidade de visitar a Universidade da Beira Interior, de modo a analisarmos as amostras, algo que não teria sido possível de outra forma. Estamos muito gratos por toda a sua atenção.
Agradecemos também ao investigador Rafael Barros por nos ter auxiliado no processo da análise das amostras na Universidade e por ter partilhado o seu conhecimento sobre a área.
Agradecemos ainda ao Professor Doutor Ramiro Pastorinho por se mostrar disponível para nos apoiar, assim como à Universidade da Beira Interior, que tão bem nos recebeu nos seus laboratórios, para proceder às análises das amostras.
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