A luta de vários bombeiros, que dedicaram muito do seu tempo a combater estes incêndios, arriscando as suas vidas foi inglório perante o que restou da passagem deste inferno. Segundo o jornal Público, distribuído a 16 de outubro de 2017, a área ardida em Braga atingiu o máximo histórico em 24 horas. Muitas casas e hospitais estiveram ameaçados e, em quase toda a cidade, houve cortes de energia. A cidade de Braga esteve com as chamas à porta da zona urbana, viveu o drama dos incêndios florestais que abalou Portugal de uma forma dramática. Ao redor de Braga ficou um cenário incrivelmente negro. Para prevenir novos incêndios, os bracarenses uniram-se numa ideia… reflorestar a nossa floresta com árvores autóctones.
As Escolas e associações juntaram-se, para reflorestar a cidade. Depois de muito esforço e dedicação, o nosso trabalho foi realizado com sucesso. Nas escolas replicaram-se ações para confeção de “granada de sementes”, para fazer explodir o verde que o fogo apagou dos montes que rodeavam a cidade. Várias crianças e adultos, caminharam com entusiasmo pelo monte do Bom Jesus, atiraram para o solo sementes para uma nova floresta que se quer mais forte e resistente. Nesta aventura o grupo da Eco-escola da André Soares participou ativamente, em torno do ambiente e para esta bela cidade de Braga. Mas mais que voltar a pintar tudo de verde é não apagar da nossa memória o negro que surgiu neste fatídico dia.
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