A menos de 3km, na freguesia de Barcarena, no concelho de Oeiras, verifica-se que existem espaços verdes, maioritariamente usados para a agricultura e jardins, alternados com prédios e serviços.
Barcarena tem menos de metade da dimensão e população de Agualva-Cacém e, por não se tratar de uma cidade, não tem ao dispor da população a mesma quantidade de infraestruturas e serviços. No entanto, a qualidade de vida e o contacto direto com a natureza é melhor para a população que a habita.
Viver na periferia de uma grande cidade requer o uso de transportes por não ter a acessibilidade que o centro da cidade tem, tendo essa desvantagem, ou seja, maior parte da população que habita estas áreas desloca-se à cidade para trabalhar durante o dia e volta no final do mesmo.
Uma cidade como Agualva-Cacém atrai a população devido à oferta de serviços e meios de transporte, fácil acessibilidade a oferta de emprego. Porém, para a população que habita na cidade, a qualidade de vida não se torna melhor pois com o stress do dia-a-dia, são poucas as oportunidades que a cidade oferece para se ter contacto com o meio ambiente e os seres vivos.
Como podemos ver na imagem, a cidade de Agualva-Cacém corresponde a um aglomerado urbano que cresceu muito rápido em poucas décadas causando a sobrelotação das infraestruturas das quais se espera satisfazer as necessidades de toda a população da cidade.
Todas as cidades carecem em biodiversidade e espaços de lazer o que, apesar de indiretamente, afeta a qualidade de vida da população.
Problemas ambientais de Agualva-Cacém:
- Falta de planeamento do território;
- Crescimento rápido e desordenado da cidade;
- Sobrelotação das infraestruturas existentes;
- Falta de manutenção dos equipamentos;
- Congestionamento do trânsito;
- Poluição sonora e atmosférica;
- Falta de espaços verdes e redução da biodiversidade;
- Acumulação de grandes quantidades de resíduos devido à elevada densidade populacional.
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