
Beatas no chão… NÃO!
Estima-se que por minuto, o mercado mundial produza perto de 11 milhões de cigarros para dar resposta ao consumo de cerca de 4,5 triliões de cigarros em todo o mundo.
Em Portugal, são vendidos mil milhões de cigarros por mês e, assumindo-se que 30% das beatas destes cigarros vão parar ao chão, significa que teremos, a cada minuto, mais 7000 beatas nas ruas portuguesas.
Atualmente, sabe-se que as beatas de cigarro são o resíduo que podemos encontrar em maior quantidade nas nossas praias, sendo que as micropartículas, assim como os metais pesados existentes nas beatas, tendem a entrar num ciclo que afeta todo o ecossistema: terra, mar, ar e naturalmente, os animais e os seres humanos.
Por todos estes motivos, importa sensibilizar a população em geral, e os fumadores em particular, fazendo-se o diagnóstico daquela que é a realidade nas praias portuguesas, identificando as causas e apontando soluções que tendem a ser estruturais mas que implicam, invariavelmente, a educação para a cidadania.

Mais lixo nas praias, mais despesa para os contribuintes
Costuma deixar a garrafa de água no areal? Esquece-se do saco de plástico onde levou o lanche enterrado na areia? É habitual recolher as fezes do seu animal de estimação quando vai passear com ele na praia?
Ao ler estas questões é provável que se esteja a lembrar de algum episódio onde estas situações tenham ocorrido. Já parou para pensar no impacto de tudo isto no areal português e de todas as outras praias do mundo? É esse o exercício que lhe propomos.
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