
O Tritão-de-ventre-laranja: Indicador da Qualidade Ambiental no Bosquete LAB
No coração do Bosquete LAB, o Laboratório de Vida da Escola Básica Gonçalo Sampaio, vive uma pequena joia da biodiversidade portuguesa: o tritão-de-ventre-laranja (Lissotriton boscai). Este anfíbio, característico de habitats húmidos e sombrios, é um importante bioindicador da qualidade ambiental e um dos protagonistas das atividades do Clube Ciência Viva na escola.
Com olhos pequenos, proeminentes e dispostos lateralmente, o tritão-de-ventre-laranja é facilmente reconhecível pela sua coloração distintiva: o dorso verde salpicado de manchas negras e uma vibrante tonalidade laranja no ventre. Esta espécie, apesar de relativamente comum em algumas regiões de Portugal, não é facilmente observada, pois tende a abrigar-se sob troncos caídos, rochas ou outros refúgios húmidos, comportamentos que dificultam a sua localização.
A presença do tritão no Bosquete LAB reforça a importância da conservação dos micro-habitats naturais dentro do espaço escolar, evidenciando a boa qualidade ecológica da área. A observação e estudo desta espécie têm sido integrados nas ações do Clube Ciência Viva, promovendo a educação ambiental e a valorização da biodiversidade local.
Como forma de valorização e comunicação científica, a aluna Leonor Rodrigues, no âmbito do Clube Ciência Viva em articulação com a disciplina de Educação Visual, produziu uma ilustração científica detalhada da espécie. A obra, realizada com lápis de grafite HB, 1B e 5B representa fielmente as características morfológicas do Lissotriton boscai, servindo não só como expressão artística, mas também como ferramenta de apoio à ciência.
Esta iniciativa destaca o papel fundamental da ilustração científica na educação e na investigação, aproximando os alunos da natureza através da arte e do conhecimento.

Cobra-de-água-viperina: Guardiã Silenciosa do Bosquete LAB
A natureza revela os seus segredos a quem observa com atenção. Foi o caso da cobra-de-água-viperina (Natrix maura), identificada no Bosquete LAB da Escola Básica Gonçalo Sampaio, no âmbito das atividades do Clube Ciência Viva. O registo da espécie confirma a importância ecológica deste espaço verde como refúgio para a vida animal.
Apesar do seu aspeto semelhante ao das víboras, esta serpente não representa qualquer perigo para os seres humanos. É uma espécie não venenosa, comum em zonas húmidas, com comportamento maioritariamente aquático. A Natrix maura é também uma aliada silenciosa no controlo de populações de pequenos vertebrados, como peixes e anfíbios, desempenhando um papel vital no equilíbrio ecológico.
Este encontro entre ciência e natureza foi também traduzido em arte. Uma aluna da Escola Básica Gonçalo Sampaio produziu uma ilustração científica da espécie, em articulação com a disciplina de Educação Visual. A obra, realizada com lápis de grafite HB e 3B, representa com detalhe o comportamento protetor da serpente junto aos seus ovos, oferecendo uma perspetiva visual do ciclo de vida desta espécie.
A documentação gráfica e científica desta ocorrência reforça a relevância dos espaços naturais na escola como ferramentas pedagógicas vivas.

ODS 7 em Diálogo – Energia Acessível e Limpa
Dois amigos encontram-se num ambiente descontraído, como um café ou biblioteca, e falam sobre algo que nos diz respeito a todos: o acesso universal à energia e a importância das energias renováveis para um futuro mais sustentável. Com uma linguagem clara e acessível, especialmente pensada para os jovens, este vídeo mostra como pequenas conversas podem gerar grandes consciências. No final, a mensagem ecoa e inspira outros a agir pelo planeta.
You must be logged in to post a comment.