No ínicio do próximo ano lectivo, o Jardim Zoológico de Lisboa em parceria com a Associação Europeia de Zoo’s e Aquários está a promover uma campanha de sensibilização sobre as Ameaças e Desafios das Espécies do Sudeste Asiático.
O Jardim Zoológico de Lisboa, uma instituição cujos objectivos são a promoção do bem-estar dos animais, está promover em parceria com a EAZA (Associação Europeia de Zoo’s e Aquários) uma campanha direccionada para as escolas em todo o país com o objectivo de sensibilizar para a problemática da extinção de espécies no Sudeste Asiático. O sudeste asiático é uma das regiões com maior biodiversidade do planeta, sendo a casa de algumas espécies mais emblemáticas e queridas por todos como o Tigre-de-Sumatra, o Elefante-asiático e o Orangotango. Esta campanha de dimensão colossal inclui inúmeras espécies de animais de todas as classes, desde anfíbios a grandes mamíferos, bem como os seus exóticos habitats. Desde o ano 2000 que a EAZA, a Associação Europeia de Zoos e Aquários, lança anualmente uma campanha de conservação diferente, e o Jardim Zoológico tem participado em toda elas, divulgando-as e angariando fundos para cada nova campanha. A próxima campanha irá abordar as alterações climáticas que se sentem em todo o país.
Desde 1992 que a conservação e a educação andam de braço dado no Jardim Zoológico. Na década de 90, existia apenas um programa de visitas guiadas para escolas. Agora, existem diversos programas de sensibilização frisando a importância da conservação da biodiversidade, todos eles reconhecidos pelo Ministério da Educação tendo em conta o seu elevado interesse a nível curricular.
Segundo a responsável do Centro Pedagógico do Jardim Zoológico de Lisboa, Dra. Antonieta Costa, as pessoas poderão mudar as suas atitudes ao serem sensibilizadas, passando a perceber a importância de preservar as diferentes espécies em vias de extinção.
A promoção de campanhas para estudantes não é a única via de sensibilização. No Jardim Zoológico, através de várias apresentações diárias, os treinadores interagem com os visitantes. Desta forma sensibilizam o público e informam-no a respeito das várias espécies existentes no jardim.
Os educadores também assumem um papel bastante importante. Ao efectuarem programas educativos, fornecem aos visitantes informações não só sobre o habitat do animal, como também sobre possíveis causas de extinção. São ainda promovidos campos de férias para crianças dos 6 anos até adolescentes de 16. Durante uma semana, estes passam o dia no zoo (das 9 horas às 18). Nestes dias, fazem visitas a alguns bastidores como o Serviço de Nutrição ou mesmo o Hospital Veterinário e trabalham a importância da conservação da biodiversidade através de jogos de acordo com as respetivas idades. De modo que este tipo de iniciativas tem cada vez mais sucesso, contando com milhares de estudantes, contribuindo assim para uma sensibilização cada vez mais vasta e eficiente nas camadas mais jovens.
Grupo B: Mariana Monteiro, Alessandra Silva e Flávio Neto
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