Foi nos estúdios da R/Com que Liliana nos elucidou sobre a política de informação que diariamente as suas rádios (RFM, MegaHits e Renascença) transmitem aos seus ouvintes.
Começou por contar um caso de eliminação de explosivos que a Policia Judiciária realizou, na qual estiveram presentes a relatar as consequências ambientais que daí adviriam. Porém, questionada sobre a área de informação em que mais incidia, lamentou o tema do ambiente não ser tão recorrente, uma vez que a economia e a justiça estão na ordem do dia.
Recentemente, a Renascença comemorou 75 anos e assinalou esta data plantando árvores, mostrando que são uma “rádio ecológica”, pois pretendem contribuir para a formação e o desenvolvimento sustentável nas atitudes dos seus ouvintes.
Preocupam-se, também, em divulgar projetos sociais pelos vários escalões etários que atingem, dando como exemplo os que ocorrem no recinto, nomeadamente o mega-ecoponto, no qual, no primeiro fim de semana do evento, forma depositadas cerca de 19 toneladas de resíduos, sendo 14 delas plástico.
A nível pessoal, mencionou que o festival apresenta um problema de ruído, chegando a propagar-se por Lisboa, e confessou prestar certos cuidados com a energia, justificados com a sua consciência ambiental mas também com questões económicas.
Liliana Campos observa ainda que existe uma preocupação crescente, pela organização, em ajudar certas comunidades desfavorecidas e igualmente na divulgação de um ambiente, cada vez mais, sustentável.
Sílvia Carapeto
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