A forma como os seres vivos se adaptaram às zonas húmidas tornou-os totalmente dependentes deste tipo de habitat, desta forma estes seres tornaram-se extremamente vulneráveis às ações antropogénicas. Alguns organismos existem apenas num determinado tipo de zona húmida e vivem aí exclusivamente, outros passam apenas parte do seu ciclo de vida ou utilizam-nas com fins específicos, como por exemplo, descansar, reproduzirem-se ou alimentarem-se. Outros organismos, ainda, principalmente aves aquáticas que se movem de uma zona húmida para outra nas suas rotas de migração.
A forma como os seres vivos se adaptaram às zonas húmidas tornou-os totalmente dependentes deste tipo de habitat, desta forma estes seres tornaram-se extremamente vulneráveis às ações antropogénicas. Alguns organismos existem apenas num determinado tipo de zona húmida e vivem aí exclusivamente, outros passam apenas parte do seu ciclo de vida ou utilizam-nas com fins específicos, como por exemplo, descansar, reproduzirem-se ou alimentarem-se. Outros organismos, ainda, principalmente aves aquáticas que se movem de uma zona húmida para outra nas suas rotas de migração.
Informações divulgadas no site da Câmara Municipal de Alcobaça, o Ecossistema da Lagoa encontra-se ameaçado por vários motivos, por exemplo, espécies invasoras, alterações climáticas, seca e eutrofização.
A lagoa revela alguns indícios de eutrofização, este fenómeno ocorre quando um corpo de água recebe uma grande quantidade de efluentes com matéria orgânica enriquecida com minerais e nutrientes que induzem o crescimento excessivo de algas e plantas aquáticas. Este processo pode resultar no esgotamento do oxigênio da água após a degradação bacteriana das algas.
A Diminuição gradual do nível da água, devido às alterações climáticas, também pode por em causa a biodiversidade. De acordo com o “Mini-guia de Aves da Lagoa de Pataias” (https://cms.cm-alcobaca.pt//upload_files/client_id_1/website_id_2/Atividade_Municipal/Ambiente/Lagoa_de_Pataias_/mini%20guia%20lagoa%20pataias.PDF) disponibilizado pelo Município de Alcobaça foram tomadas algumas medidas para prevenir o desaparecimento deste ecossistema, tais como; “impedir que os veículos não circulem nas margens, pois isso provoca a erosão do solo e destrói a vegetação; não permitir a caça na lagoa, porque estava a provocar a diminuição da população de aves aquáticas, nomeadamente patos; remover os sedimentos do fundo da lagoa, para diminuir o estado de eutrofização; e reintroduzir ruivacos Chondrostoma oligolepis, espécie que tinha sido dizimada pela perca-sol Lepomis gibbosus”.
Apesar das boas medidas implementadas pelo município, Infelizmente o nível da água mostra sinais de poder continuar a baixar, podendo o ecossistema entrar em colapso, pois os seres vivos poderão não se adaptar às novas condições, a lagoa ficará mais suscetível à eutrofização, o oxigénio na água vai diminuir e eventualmente a lagoa pode mesmo acabar por secar, desaparecendo o ecossistema por completo.
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