O Aqueduto de Évora, também conhecido por Aqueduto da Água de Prata, é uma construção Renascentista que teve como objetivo o abastecimento de água à cidade de Évora. Foi construído pelo arquiteto Francisco de Arruda no reinado de D. João III, tendo sido inaugurado em 1537
Citando o técnico da Câmara Municipal de Évora, Francisco Bilou “a água é fundamental às cidades”. Foi uma obra importante para o desenvolvimento da população local ao longo dos séculos.
Em 1532, quando D. João III permanece alguns anos em Évora com a sua corte, é sentida a insuficiência de água na cidade de Évora, tomando a decisão de construção de um aqueduto. Foi retomado o projeto começado por D. Manuel l, seu pai, sob a direção do arquiteto régio Francisco de Arruda. A obra demorou cerca de 5 anos a ser concluída e foi inaugurada em 28 de março de 1937 na presença do rei e da sua corte.
Com uma extensão de 18 quilómetros, pensa-se que o Aqueduto foi construído sobre o antigo aqueduto romano, caracterizado por canalizações e arcadas de granito de estilo renascentista. A utilização de técnicas próprias desta época, ajudaram na eficácia do transporte da água, conseguindo um baixo nível de erosão, como por exemplo, através do uso de um declive pouco acentuado ao longo da obra, com uma média de 20 cm por quilómetro. Foram também incluídas nesta obra as várias colinas ao longo do percurso, de forma a apoiar a estrutura e assim evitar maiores custos na construção e na utilização de Caixas de Água que tinham o propósito de fazerem a decantação dos sedimentos. O Aqueduto de Évora é reconhecido como património Mundial da UNESCO e Monumento Nacional desde 1910 estando disponível ao público. Existe no entanto, alguma falta de sinalização, manutenção e preservação desta edificação e espaço envolvente.
Grupo 2- Martim Teixeira, Rita Costa, Pedro Costa e Pedro Gonçalves
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