A seca em Portugal

No dia 19 de março de 2022, uma aluna da turma 9ºA, da Escola Básica de Perafita, investigou mais acerca da seca que atualmente afeta Portugal.

Nos dias que correm, estamos a viver períodos de seca no nosso país, cada vez mais frequentes e intensos devido às alterações climáticas.  No final do mês de fevereiro de 2022, 60% do território continental encontrava-se em seca extrema. Segundo o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), a precipitação ocorrida não tem sido suficiente e isso é cada vez mais notório nas barragens, que demonstram a falta de água.  O IPMA revelou que apenas choveu nos primeiros 10 dias do mês de fevereiro e de forma muito insignificante. Este fator climático afetou principalmente os distritos de Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal, Évora, Beja e Faro. No território português, a falsa noção da real quantidade de recursos naturais faz com que a maioria da população utilize água de forma excessiva e tenha perante a mesma comportamentos desnecessários e inadequados.                  Posto isto, vários indivíduos viram-se obrigados a fechar piscinas públicas e fontanários, a recorrer a camiões-cisterna para abastecer localidades do continente e a reduzir a rega de espaços verdes, como podemos observar na imagem abaixo. Algumas das possíveis soluções para a diminuição da seca são a reabilitação de barragens, investimentos para reduzir perdas na rede e a reutilização das águas residuais, embora em Portugal apenas 1% seja tratada deste modo.

Bianca Rocha Fonseca