Nos dias que correm, estamos a viver períodos de seca no nosso país, cada vez mais frequentes e intensos devido às alterações climáticas. No final do mês de fevereiro de 2022, 60% do território continental encontrava-se em seca extrema. Segundo o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), a precipitação ocorrida não tem sido suficiente e isso é cada vez mais notório nas barragens, que demonstram a falta de água. O IPMA revelou que apenas choveu nos primeiros 10 dias do mês de fevereiro e de forma muito insignificante. Este fator climático afetou principalmente os distritos de Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal, Évora, Beja e Faro. No território português, a falsa noção da real quantidade de recursos naturais faz com que a maioria da população utilize água de forma excessiva e tenha perante a mesma comportamentos desnecessários e inadequados. Posto isto, vários indivíduos viram-se obrigados a fechar piscinas públicas e fontanários, a recorrer a camiões-cisterna para abastecer localidades do continente e a reduzir a rega de espaços verdes, como podemos observar na imagem abaixo. Algumas das possíveis soluções para a diminuição da seca são a reabilitação de barragens, investimentos para reduzir perdas na rede e a reutilização das águas residuais, embora em Portugal apenas 1% seja tratada deste modo.
A seca em Portugal
No dia 19 de março de 2022, uma aluna da turma 9ºA, da Escola Básica de Perafita, investigou mais acerca da seca que atualmente afeta Portugal.