Abertura do festival ambientalista

Abertura do festival ambientalista

Alguns festivaleiros, quando abordados com algumas questões relacionadas com o ambiente, dentro e fora do recinto, estavam sensibilizados para esta questão.
Na opinião de muitas pessoas, a organização preocupa-se e consegue controlar alguns problemas ambientais como a poluição. Neste sentido, foram colocados bastantes contentores do lixo, existem varredores em todo o recinto e também se verifica a constante movimentação de camiões de recolha, não sendo assim visível lixo pelo recinto.
Tanto visitantes como a organização declaram que de festival para festival a qualidade a nível ambiental tem melhorado consideravelmente. “A plantação de árvores foi uma nova medida implementada este ano, tendo como principal objectivo melhorar o ambiente e tudo o que o rodeia”, afirmou Paulo Vitorino, Director Geral da Higiene.
É perceptível que a organização não se contenta com as medidas já implementadas nos anos anteriores mas tenta melhorar e contribuir para existência de um ar mais limpo e harmonioso com a natureza.

Vários espectadores consideram ainda o Rock in Rio como um meio para o país evoluir em muitos aspectos, especialmente em termos ambientais. No entanto, a opinião é praticamente unânime quando se diz que a poluição aumenta de dia para dia, apesar de existirem bastantes recursos para a travar e de o Rock in Rio tentar não prejudicar o planeta e aplicar conceitos sustentáveis para um mundo melhor. Conclui-se que este festival, para além de ser um evento internacional de entretenimento com muita qualidade, também tem outras preocupações. Tem um outro lado em que se verifica, por exemplo, a preocupação não só com a separação e recolha do lixo mas também com a poluição sonora provocada na zona. Os moradores não consideram o “barulho” dos concertos como poluição e mesmo os organizadores do evento afirmam que não têm reclamações por parte dos habitantes.

Agir depende de cada pessoa individualmente, embora enquadrada no conjunto da sociedade. Todas estas acções com um particular enfoque na sensibilização ajudam, mas é sempre possível ir mais longe e lutar para um mundo com diversão mas sustentável.

 

Joana Cordeira, Beatriz Guerreiro, André Correia