A vespa velutina, ou asiática, entrou em Portugal, através de um carregamento de madeiras provenientes da Ásia, em Viana do Castelo, no ano de 2011.
Este tipo de vespa invasora traz-nos muitos problemas: atrasa a apicultura, matando as abelhas europeias, deixando então de haver tanto mel, e pelo mesmo motivo estraga a agricultura, deixando de haver a polinização das flores. Por fim, destrói o ambiente, matando insetos importantes para que o ecossistema se mantenha vivo.
Podemos distingui-la das restantes abelhas pelas patas, que são amareladas, pelo seu tamanho, ligeiramente menor do que o das outras, e pela lista que têm na testa. No inverno a vespa velutina é encontrada principalmente nas cidades, pois nesse período de tempo ela encontra mais comida nesses locais e no verão dirige-se para o campo, pela mesma razão.
Os seus ninhos são fáceis de distinguir dos ninhos das outras abelhas. A abelha fundadora cria um pequeno ninho em forma de pera, pondo lá os seus ovos, e com a ajuda das novas abelhas o ninho vai crescendo. Estes ninhos costumam aparecer em árvores e em telhas, mas podem situar-se em edifícios.
Os bombeiros e o pessoal da proteção civil tratam de eliminar os ninhos e as vespas asiáticas. Antigamente matavam-nas com o frio ou o fogo, mas isso só poderia acontecer durante a noite, porque durante o dia elas estão em atividade fora dos ninhos. Por isso, agora utilizam-se métodos mais eficazes como, por exemplo, uma vareta com veneno na ponta e uma espingarda de balas com veneno.
Outra maneira encontrada para deter esta vespa é utilizar uma armadilha feita a partir de uma garrafa de plástico e um funil. A garrafa tem uma tampa com orifícios, e contém um molho de groselha com vinho branco. A armadilha funciona da seguinte forma: a vespa pousa no funil, entra na garrafa por causa do molho que as atrai, depois tenta sair a voar, mas não consegue passar com as asas abertas pelos orifícios da tampa, acabando por morrer com o passar do tempo.
Mas um grande problema desta armadilha é que qualquer outro inseto pode entrar nela e morrer. Em alternativa, estão a tentar desenvolver novos equipamentos para a incineração da vespa asiática.
A sessão foi bastante interessante e esclarecedora, uma forma de aprendizagem mais eficaz sobre este assunto. Todos os alunos, e até os professores, aprenderam mais sobre a vespa asiática e puderam esclarecer as suas dúvidas com quem sabe.
Posteriormente poderão passar a informação à restante comunidade escolar bem como às suas famílias.
E agora, já sabes mais sobre as vespas asiáticas?
https://www.wilder.pt/naturalistas/o-que-devemos-fazer-se-encontrarmos-uma-vespa-asiatica/
https://ambiente.cm-porto.pt/controlo-de-populacoes/vespa-velutina
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