Existe a crença de que o turismo termal se direciona unicamente para a comunidade sénior, no entanto, esta atividade é benéfica para todas as faixas etárias, como esclarece a Relações Públicas das Termas, Dra. Lídia Melo, declarando que o público-alvo destas termas é variado e integra todas as faixas etárias. Esta informação é ainda suportada pelos dados da Associação das Termas de Portugal, onde é apresentado um aumento em 50% do turismo termal comparado com o ano de 2015.
As termas, possuidoras de uma água inigualável, ricas em enxofre e de diferentes temperaturas, permitem tratar e prevenir certas doenças de caracter respiratório, cutâneo, músculo-esquelético, de má circulação sanguínea, nervoso e locomotivo; bem como de tratamentos de estética e de bem-estar; tornando-se assim uma alternativa à medicina convencional.
Em 2016, conquistaram um prémio inovador, devido ao cuidado e à aposta contínua que as Termas têm vindo a fazer ao criar uma parte do tratamento das vidas respiratórias exclusivamente para crianças, personalizando os kits de tratamento, através de máscaras decoradas com animais e adaptação dos boletins de tratamento com um puzzle, para as distrair durante o mesmo.
Apesar do esforço das Termas de S. Jorge em se destacarem pelas suas técnicas e equipamentos termais, não existe a mesma preocupação em reaproveitar o recurso mineral que está nas bases de todos os seus tratamentos, como assim foi esclarecido na visita às instalações das mesmas.
Apesar dos benefícios desta terapia para a saúde humana, o turismo termal também apresenta uma sobre-exploração do recurso água, visto que cada banho gasta em média 500 litros.
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