“Sempre na perspetiva da segurança”, conta Ana Maria Barata. A engenheira agrónoma é uma das responsáveis por conservar as amostras e explica que “são espécies destinadas à alimentação” e que se desaparecerem podem colocar a sobrevivência humana em risco.
Está localizado numa quinta com oito hectares, na freguesia de Merelim S. Pedro, que são guardadas as amostras de quase 200 espécies.
Uma equipa de 30 cientistas, investigadores e técnicos e pessoal de apoio, preservam o património vegetal do país no frio, in vitro ou no campo.
Nos frigoríficos são guardadas sementes entre 20 e 40 anos e há uma câmara que chega aos 18 graus negativos para conservar amostras durante mais de 100 anos. “Se houver uma guerra, por exemplo, é importante estarem guardadas”, acrescenta a responsável.
Depois da colheita é feita a caracterização de todo o ciclo da planta, segue-se a regeneração/multiplicação e depois a conservação. “Aqui há cereais, plantas aromáticas e medicinais, fibras, culturas hortícolas, forragens e pastagens”, explica Ana Maria Barata.
O Banco Português de Germoplasma Vegetal nasceu na década de 70 e é gerido pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.
O ‘cofre’ mundial das sementes é na Noruega e apesar de já ter espécies portuguesas, no início do próximo ano, vai receber mais.
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