Quem nos diz isto é o próprio CEO e cofundador da BeeSage, Ru Wikmann, que descreve o seu projeto como “a criação de colmeias inteligentes”, onde todos os dados são capturados “em tempo real” e exibidos numa aplicação, compatível com dispositivos móveis. Desta forma, e através de um ‘design’ prático e ‘user-friedly’, afastamo-nos dos “antigos procedimentos” e evitamos que o “papel crucial do apicultor” passe apenas por estar próximo do apiário para ler os dados. Segundo a mesma fonte, o objetivo desta ‘start-up’ consiste na partilha de conhecimentos que as abelhas nos podem fornecer acerca do clima, e assim sensibilizar os decisores políticos para a importância da proteção do ambiente.
Este projeto de agricultura sustentável com origem na Letónia, identifica como principais obstáculos a monocultura e a quantidade de químicos e pesticidas que são utilizados nos campos, por sua vez, polinizados pelas abelhas. “As abelhas polinizam mais de um terço dos campos e, se fossem extintas, não só perderíamos alimentos, como também seria uma calamidade ambiental” explica Ru Wikmann que acredita que “sem abelhas, não existe humanidade”.
Apesar de existirem várias ameaças para as abelhas atualmente, o CEO e cofundador da BeeSage aponta para duas necessidades principais para contrariar esta tendência: a primeira diz respeito “à produtividade dos apicultores, a partir do aumento da população de abelhas, adaptada aos efeitos das alterações climáticas”, assim como “da própria sustentabilidade das abelhas” e das práticas de agricultura sustentável promovidas de um modo correto, por este projeto.
Sobre o futuro da ‘startup’, Ru Wikmann adianta que já apresentam mais de 30 clientes, sendo que o foco principal da empresa será o de desenvolver outros produtos da gama, que em conjunto, irão completar o sistema de colmeias inteligentes, assim como crescer e expandirem o mercado e a equipa.
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BeeSage: The honey revolution
With just 1 year on the international market, the start-up ‘BeeSage’ promises to “revolutionise honey production through a hive monitoring system that allows beekeepers to make informed decisions”.
It is the CEO and co-founder of BeeSage who tells us this himself: Ru Wikmann. He describes his project as “the creation of smart hives”, where all data is captured “in real-time” and displayed in an application, compatible with mobile devices. This way, and through a practical and ‘user-friendly ‘design’, we move away from the “old procedures” and avoid that the “crucial role of the beekeeper” is exclusively to be near the apiary to read the data. According to the same source, the aim of this ‘start-up’ is to share the knowledge that bees can provide us about the climate, and thus raise awareness among policymakers about the importance of protecting the environment.
This sustainable agriculture project originated in Latvia, identifies monoculture and the number of chemicals and pesticides that are used in the fields, which are being pollinated by bees, as the main obstacles. “Bees pollinate more than a third of fields, and if they were extinct, not only would we lose food, but it would be an environmental calamity” explains Ru Wikmann who believes that “without bees, there is no humanity”.
Although there are several threats to bees today, the CEO and co-founder of BeeSage points two main needs to counter this trend: the first concerns “the productivity of beekeepers, from the increase in the bee population, adapted to the effects of climate change”, as well as “the very sustainability of bees” and sustainable agriculture practices promoted in a correct way, by this project.
About the future of the ‘startup’, Ru Wikmann says they already have more than 30 customers, and the company’s main focus will be to develop other products in the range, which together will complete the smart hives system, as well as grow and expand the market and the team.
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