Bombeiro é um trabalho tempo inteiro

Quartel dos Bombeiros de Leixões

Bombeiros no combate ao fogo:

Começamos por querer saber um pouco mais sobre a própria rotina dos bombeiros e o funcionamento no quartel. De facto, os bombeiros que estão nos quartéis estão permanentemente alerta e demoram menos de 3 minutos a equiparem o equipamento de proteção individual e saírem para o incêndio. Para além disso, em caso de catástrofe, quem coordena os bombeiros é a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Muitas vezes, o corpo dos bombeiros fica em sobreaquecimento devido ao facto de eles estarem expostos em muitos períodos de tempo, apesar de os fatos de irradiação, por vezes são necessários tratamentos hospitalares. Os bombeiros podem estar expostos a centenas de graus Celsius, dependendo do fato que usam e do tempo de exposição. Quando passam esses limites, sofrem queimaduras graves ou até levar à morte. O número de vítimas em Pedrógão poderia ter sido menor se as comunicações não tivessem falhado, e se também, os habitantes, tivessem colaborado mais com as indicações. No entanto, apesar de o mais importante a segurança da população, os bombeiros têm de ter uma grande preocupação com a água gasta, pois esta pode danificar provas, e, desta forma, torna-se difícil descobrir um culpado, que é o que acontece em 60% dos casos, ou seja, muitas vezes os incêndios são intencionados. 20- 25% dos casos são causas acidentais, raio corresponde a 4-5% dos casos, razões desconhecidas a 15%, e 2% do casos são reproduções dos incêndios anteriores.

Prevenção de incêndio:

Podemos ter algumas ações para prevenir os incêndios em Portugal, que passam redução dos combustíveis em lugares estratégicos e alteração do comportamento por parte da população.

No entanto, existem ações mais práticas que as pessoas deviam ter em atenção: criar uma faixa de proteção a volta da casa. O perímetro é de 50 metros a partir da parede exterior. Caso tenham um jardim, árvores ou arbustos, devem estar a 5 metros de casa e devem fazer uma manutenção regular das copas, que devem no mínimo, estar separadas entre si. Garantir que não cresce vegetação a volta de casa, pois pode ser altamente inflamável. Não deve deixar as crianças brincarem com fósforos ou isqueiros e não deve lançar foguetes em espaços rurais.

Consequências dos incêndios:

Para além de já terem morrido 165 pessoas, em Pedrógão,112 civis e 53 operacionais , os incêndios têm consequências, que são: a destruição de bens materiais, morte de plantas e problema de desflorestação massiva, perda de material de lenha, assoreamento de rios, perda de biodiversidade, uma vez que a faina e a flora é gravemente afetada e muitos habitats são destruídos. Para além disso, pode haver depreciação cónica da paisagem, erosão dos solos, após incêndios florestais onde o solo fica mais desprotegido, impactos negativos do clima e problemas de saúde devido ao fumo gerado.

Causas dos incêndios

As principais causas são: ação humana, grandes massas de vegetação em concorrência com períodos prolongados de seca. O calor solar provoca desidratação das plantas. Quando o nível de humidade do terreno desce a um nível inferior a 30%, as plantas são incapazes de obter água do solo, e , deste modo, vão secando pouco a pouco. Este processo provoca a libertação de Etileno para a atmosfera, que é altamente combustível e está presente na vegetação. Deste modo, tanto as plantas, como o ar que as rodeia se tornam facilmente inflamáveis, de modo que o risco de incêndio se multiplica. Quando a estas condições  se soma a existência de períodos de altas temperaturas, normalmente o Outono e o verão com ventos fortes ou moderados, a possibilidade de incêndio torna-se significativa.

Pena de prisão:

Cerca de 97% dos casos de incêndio foram arquivados, sendo que a pena de prisão é de 1 a 12 anos, e quem destrói ou tornar inutilizáveis os materiais de combate ao fogo é de 1 a 5 anos.

Os bombeiros também são pessoas,e têm um trabalho muito duro. Para além disso, eles arriscam a sua vida para nos salvar do perigo que nós causamos.

FONTES: ”Público”, “Jornal Notícias”, “Wikipédia”