O CEATV foi construído a 20 de Setembro de 2013 pela Câmara Municipal de Torres Vedras, no Parque Verde da Várzea.
O Centro tem como objetivo receber e educar a população da região em relação ao meio ambiente e realiza atividades que envolvem a comunidade escolar e público em geral.
O edifício tem um design futurista e foi construído a pensar no ambiente. Todos os materiais utilizados na sua construção vêm de menos de 100 km de distância para diminuir a pegada ecológica. A única excepção é a madeira utilizada, uma vez que a entidade certificadora fez questão que esta viesse de uma floresta sustentável, tendo sido então importada da Noruega. É também revestido a cortiça, que além de ser um produto nacional, aumenta a eficiência do edifício, pois permit
e que a temperatura no interior do edifício se mantenha e também permite minimizar a passagem de ruído de uma sala para outra.
Existe uma série de instruções a seguir quando for necessário demolir o edifício, desde como demolir até ao destino a dar aos resíduos.
O edifício conta com 2 depósitos subterrâneos de 10 mil litros que armazenam a água da chuva (20 mil litros) para rega dos espaços verdes e para os autoclismos. Também é feita a recolha da água dos lavatórios – denominada de água cinzenta – sendo encaminhada para o enchimento dos autoclismos.
Neste edifício tenta-se utilizar o mínimo possível de luz artificial, aproveitando-se a luz natural. A estrutura exterior do edifício é constituída maioritariamente por grandes janelas, paralelamente colocadas, o que facilita a entrada de luz e a circulação do ar, em alturas de maior calor. Estas janelas possuem vigas de madeira, colocadas na vertical, fazendo algumas sombra, para evitar o sobreaquecimento do espaço. Nos espaços interiores, o edifício tem clarabóias, que facilita a entrada de luz.
As utilizações de energias renováveis neste edifício são várias, tais como, um sistema de painéis solares fotovoltaicos e térmicos e também uma microturbina eólica.
De referir ainda o sistema geotérmico que ajuda a regular a temperatura – no inverno serve para aquecer o edifício e no verão arrefece-o. Este sistema funciona através de uma bomba de calor geotérmica que chega a 125 m de profundidade, que faz a água circular aproveitando a temperatura constante do interior da Terra.
Conta também com um sistema de Inércia térmica, ou seja, o edifício tem uma cobertura vegetal, que ajuda a manter a temperatura.
Numa altura em que a Natureza dá sinais da sua fragilidade, iniciativas deste tipo são um sinal de esperança para o futuro.
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