Foi no segundo dia do festival, que Cifrão, figura pública de destaque no Palco Street Dance do Rock in Rio Lisboa, foi entrevistado com o intuito de obter o seu ponto de vista relativamente às questões ambientais em geral, e às iniciativas criadas pelo Rock in Rio (RIR) no âmbito da sustentabilidade, em particular.
Desde cedo atento e sensível às questões ambientais, muito por força do contacto com a natureza proporcionado pela escola que frequentou, Cifrão revela ter diariamente práticas sustentáveis em casa, desde a separação dos resíduos e utilização de transportes públicos até à compra de produtos biológicos.
Defensor de modos de vida sustentáveis, Cifrão apoia a iniciativa Amazonia Live, projeto social do RIR até 2019. “A Amazónia é o pulmão do mundo” e apoiar este projeto é “plantar esperança” e contribuir para o equilíbrio climático global.
As ações de cada um não chegam..
Ainda que sejam diversas as ações que desenvolve em prol do ambiente, Cifrão admite que a adoção de comportamentos mais sustentáveis no dia-a-dia que não é suficiente e que também cabe às grandes empresas, com poder monetário, apoiar e tomar iniciativa. “Tudo aquilo que possa ser feito para preservar o ambiente, local onde vivemos, é de louvar e deve ser feito”, disse. Contudo, os grandes grupos económicos têm uma responsabilidade acrescida na promoção de valores, na mudança de atitudes e de comportamentos face ao ambiente.
A responsabilidade ambiental e social é cada vez maior..
Cifrão defende que os cidadãos tendem a ser cada vez mais pró-activos e ambientalmente responsáveis. A geração atual preocupa-se mais com questões ambientais do que a geração anterior e que a próxima preocupar-se-à mais que a atual. É cada vez mais assumida a necessidade de salvaguarda da equidade entre gerações, assente num modelo de desenvolvimento sustentável. “Está a haver um grande crescimento das coisas”, refere. A preocupação crescente com a alimentação saudável e defesa dos direitos dos animais é reveladora de que as pessoas estão mais sensibilizadas para as questões ambientais e sociais.
Estamos a caminhar no sentido de uma maior consciência ambiental, no entanto, ainda é longo o caminho a percorrer no sentido da convergência e compatibilidade dos princípios da sustentabilidade, com os interesses económicos e políticos.
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