Como ajudar a proteger o Caima?

O rio Caima é o maior rio que nasce e desagua no distrito de Aveiro. Desde a serra da Freita, na freguesia de Albergaria da Serra, concelho de Arouca, onde as suas primeiras águas brotam em pleno ventre do planalto, a uma altitude de cerca de mil metros, vai engrossando com as águas de vários riachos que se juntam para formar um único curso de água que desagua no do rio Vouga, em Sernada do Vouga, já no município de Águeda.

Ainda muito próximo da nascente, o Caima, transparente e límpido, forma uma belíssima cascata, a Frecha da Mizarela, no relevo de rochas graníticas com mais de sessenta metros de altura.

Prosseguindo entre campos e socalcos, ao longo do seu percurso vai recortando a paisagem, cavando vales profundos e encaixados, cobertos de espesso arvoredo, grande parte dele autóctone, onde se podem vislumbrar paisagens únicas nos vários municípios que atravessa e que também englobam Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha.

Porém, este rio Caima que nasce límpido, sofre ao longo do seu curso os terríveis efeitos e consequências da ação do Homem que se traduzem na poluição das suas águas em alguns dos troços, passando a exibir águas sujas e de odor insuportável, efeitos prováveis dos esgotos domésticos e industriais que vai recebendo no seu trajeto.

Quais os impactos destas ações sobre os seus ecossistemas?

Como explicar e, fundamentalmente, como resolver os graves problemas que por vezes transformam o belo Caima num rio de águas sujas e malcheirosas?