A biodiversidade é assim afectada pois vão desaparecendo espécies por serem pescadas em demasia. Este facto influencia o ecossistema pois todas as espécies são fundamentais no bom funcionamento deste. Então, será que os pescadores têm consciência deste problema?
Alguns sim. Na saída de campo foi-nos possível conhecer um pescador que obtém enguias do rio Alcabrichel há 20 anos e segundo ele liberta no rio as que considera ter um tamanho inferior.
Na saída de campo, este pescou 2 enguias pequenas. Libertou uma no rio e a outra ofereceu-nos para o nosso estudo.
Entretanto foi-nos contando que tem consciência que deve libertar no rio as enguias mais pequenas se quiser continuar a pescá-las, pois sabe que estas precisam de crescer o suficiente para se reproduzirem.
Mas a pergunta que permanece é, será que todos os pescadores o fazem?
Claramente que não. Ouvimos todos os dias que a perda de biodiversidade nos rios, nos mares aumenta devido à pesca excessiva. Os pescadores, os que “apanham” peixe e vendem à indústria são obrigados a cumprir uma cota, mas nem sempre a respeitam e por isso são obrigados a lançar ao mar o restante peixe. O problema que se levanta é o facto de nem todos os barcos, sejam os grandes sejam os pequenos, poderem ser controlados. Deste modo, depende da consciência de cada um lançar ao mar um peixe considerado pequeno. A partir de então trata-se de um assunto ético e moral. Mas será que o dinheiro é mais importante que o desenvolvimento sustentável deste ecossistema e da Terra, em geral? É para alguns. Assim, resta nos esperar que alguma “luz” se acenda no pensamento destas pessoas, de maneira a que possam ver que não é por uns euros a mais que ficam a ganhar, pelo contrário, contribuem para o desaparecimento do sítio a que podem chamar casa.
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