Atualmente, o principal papel dos Jardins Zoológicos consiste em proporcionar bem-estar, preservar, estudar e ajudar a evitar a extinção das espécies ameaçadas.
Animais no Jardim: da diversão à conservação
Desde há muitos anos, os jardins zoológicos têm vindo a atuar na preservação e conservação das espécies ameaçadas em vias de extinção. No entanto, nas primeiras décadas da existência do jardim zoológico nem tudo era assim. Os animais serviam para divertimento do público e eram considerados como “objetos” para os humanos.
Durante os séculos XVIII e XIX, os Jardins e as suas coleções de animais vivos eram só abertos a amigos do rei e membros da burguesia pois os animais predadores para eles eram um símbolo de grandeza e poder. Porém, atualmente, os Jardins Zoológicos têm vindo a preocupar-se cada vez mais com o bem-estar animal. O objetivo é preservar, mas não só. É também um espaço educativo e de lazer, pois dão a conhecer ao público as espécies acolhidas e ajudam o Homem a perceber a importância da biodiversidade.
As missões atuais dos Zoos
Uma das missões é a investigação para que se conheça melhor o Reino Animal que nos envolve. Assim, permite reunir conhecimentos de reprodução e comportamentos das espécies. Com isto a conservação “ex-situ” (conservação fora do habitat) é concretizada com maior nível de sucesso.
Outra das missões é, para além, de preservarem as características selvagens, contribuirem para a reprodução de espécies ameaçadas.
Enriquecimento ambiental
O enriquecimento ambiental está dividido em cinco partes: o social, ocupacional, físico, sensorial e alimentar.
Jardim Zoológico de Lisboa na rede EEP
O Zoológico de Lisboa é uma instituição privada de utilização pública e educativa sem apoio do Estado. Este ano celebra 130 anos e é o 4º Zoológico mais antigo da Europa.
Algumas das espécies conservadas são: Panda-vermelho, Lince-ibérico, Gorila-ocidental-das-terras-baixas, Elefante-marfim, Lémur-vermelho e o Órix-de-cimitarra.
O “International Species Information System” (Sistema Internacional de Informação de Espécies) ajuda os tratadores a conhecer e aprofundar os conhecimentos acerca das espécies sob a sua responsabilidade. O primeiro Zoológico a aderir foi o de Lisboa. Este acolhe 2000 animais e 332 espécies diferentes. Atualmente, a maioria dos Zoológicos estão interligados através da rede de programas EEP’s (programa de reprodução de espécies ameaçadas) que permite trocar espécies.
Esta cooperação entre espaços Zoológicos permite, não só aprofundar o conhecimento acerca das espécies e dos fatores que as ameaçam, como também fazer com que a conservação e em último caso a reintrodução de espécies na natureza possa ser bem sucedida ao facilitar o enriquecimento do património genético das espécies.
Conhecer, dar a conhecer, educar, investigar e cooperar são hoje os objetivos dos espaços Zoológicos onde a conservação é a prioridade. Os três pilares dos zoos são: educar, preservar e bem-estar.
Grupo 4: Cláudia Tavares, Paulo Cardoso, Vicente Lima
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